Quer fazer uma retrospectiva dos maiores acontecimentos desse ano?
Hoje é dia 31 de dezembro de 2021, uma data onde muitos celebram suas conquistas e planejam suas metas, se preparando para o futuro enquanto se despendem de um ciclo passado.
O ano teve diversos acontecimentos e é tempo da retrospectiva: relembrar as cenas mais marcantes que vivenciamos e vê-las como um filme na nossa mente. Convido você a se lembrar dos momentos bons, das risadas e de todos aqueles segundos especiais que compartilhou com entes queridos.
Retrospectiva dos maiores acontecimentos de 2021
Publicamos no Vegan Business diversas notícias sobre veganismo, mercado plant-based e as novidades da carne cultivada. Por isso, que tal conhecer os maiores acontecimentos que compartilhamos esse ano?
Gastronomia
Uma boa experiência gastronômica é uma das melhores coisas da vida.
O Ona, localizado na França, foi o primeiro restaurante vegano a receber uma estrela Michelin no país. O estabelecimento foi fundado pela chef Claire Vallée e serve pratos à base de plantas.
Além disso, o Prêmio Michelin — um dos mais respeitados na gastronomia — premiou 24 restaurantes veganos em todo o mundo em 2021. Mostramos a lista completa na nossa matéria, apesar de ainda não existir um restaurante com esse prêmio no Brasil para podermos provar as delícias. Quem sabe no futuro, não é mesmo?
Outro acontecimento foi que Isabella Scherer — participante do MasterChef e filha do ex-nadador Xuxa — venceu a competição dessa edição com um menu completamente vegano. O programa disponibiliza os episódios integrais no seu canal do YouTube, que conta com mais de 4 milhões de inscritos!
Investimento
Esse ano demos diversas informações sobre investimentos: foram rodadas de sucesso, ensinamentos sobre como você pode investir na bolsa e explicações dos termos dessa área.
O Vegan Business conseguiu seu registro para atuar como Equity Crowdfunding em 2021.
A plataforma será 100% focada no mercado plant-based, democratizando esses investimentos. Além disso, também captamos R$ 1,7 milhões em uma rodada seed.
Outros acontecimentos marcantes foram os seguintes:
- A Oatly, marca de laticínios alternativos, fez seu primeiro IPO e levantou com sucesso US$ 2,12 bilhões.
- A Fazenda Futuro, empresa brasileira, entrou no mercado dos Estados Unidos. Também teve valuation de R$ 2,2 bilhões após obter R$ 300 milhões em uma rodada da Série C.
- A NotCo, foodtech de alternativas à base de plantas, levantou US$ 235 milhões na Série D e se tornou o primeiro unicórnio latino-americano de alimentos plant-based.
- O fundo Veg Capital fez seu primeiro investimento no Brasil, aportando na marca de chocolates Super Vegan.
- A Dinamarca anunciou seu investimento de mais de € 168 milhões para promover os alimentos à base de plantas.
- A Future Meat, marca de carne cultivada, conseguiu US$ 347 milhões em investimentos, o maior aporte já feito nessa indústria.
- A primeira startup de carne cultivada chinesa, Joes Future Food, levantou US$ 10,9 milhões na Série A.
- A JBS, empresa brasileira, entrou no mercado de proteínas cultivadas ao destinar US$ 100 milhões para alavancar o setor e comprar a Biotech Foods.
A Holanda também anunciou seu plano de destinar € 25 bilhões para reduzir o número de rebanhos no país, que começará como um programa voluntário e oferecerá compensações financeiras.
Moda
A moda é uma forma de expressão, quando vestimos uma roupa que achamos bonita temos uma ótima sensação!
A Adidas não vende produtos com pele animal. Mesmo assim, no começo desse ano reiterou esse compromisso ao aderir ao programa Fur Feer Retailer.
Além disso, o Grupo Kering — composto por diversas marcas de luxo, como Gucci, Saint Laurent, Bottega Veneta, Balenciaga, entre outras — afirmou que a partir da coleção de outono de 2022 não irá mais utilizar peles de animais em todas as suas marcas de roupas.
A empresa Canada Goose também disse que parará de utilizar peles de animais em seus casacos, deixando de usar o material antes do final de 2022. Já o Grupo Armani proibiu o uso de lã angorá nas suas coleções (a partir das temporadas de outono / inverno de 2022-2023), após ter banido o uso de peles em 2016.
A Crocs, marca de sapatos, também anunciou que seria vegana até o final de 2021, parando de usar couro nos produtos. A meta é auxiliar no combate da crise climática.
Carne cultivada
Esse ano falamos bastante sobre carne cultivada, pois esse tipo de produção não necessita de abate.
A carne cultivada já tem previsão de chegar aqui no Brasil. A BRF e a startup Aleph Farms fizeram uma parceria para trazer o produto até as nossas prateleiras entre 2024 e 2025, a depender da aprovação regulatória.
Também mencionamos um estudo da consultoria McKinsey que prevê que esse mercado atingirá US$ 25 bilhões até 2030, a depender de alguns fatores como: aceitação do consumidor, posição de custo, resposta política, fornecimento, entre outros.
Marcas de beleza
A Body Shop anunciou sua intenção de se tornar 100% vegana até o final de 2023, com todas as suas fórmulas certificadas pela The Vegan Society.
Aqui no Brasil, o Grupo Boticário afirmou que tem planos de ser uma empresa vegana até 2025, sendo que tudo que lançam desde setembro de 2021 deve ser completamente vegano.
A Natura também relatou que atingiu o marco de 90% de produtos veganos em todo seu portfólio, a meta é ter todos os produtos sem ingredientes de origem animal nos próximos anos.
Política
Quer saber os maiores acontecimentos positivos na área da política?
A venda de peles foi proibida em Israel (as exceções são para as necessidades de pesquisa, educação e certas tradições religiosas no país) e o México se tornou o primeiro país da América do Norte a aprovar uma lei que bane os testes em animais para cosméticos.
A França também proibiu as práticas de matança de pintinhos machos a partir de 2022, além disso, o parlamento europeu votou a favor de proibir a criação de animais em gaiolas, isso sugere uma eliminação progressiva desse tipo de criação até o ano de 2027.
Ademais, Eric Adams foi eleito nos Estados Unidos, ele se tornou o primeiro prefeito com dieta à base de plantas de Nova York
Mercado plant-based
Também falamos sobre o relatório do Credit Suisse, banco suíço de investimentos, que apontou que a indústria à base de plantas será 100 vezes maior em 2050.
A pesquisa citou: “Estimamos que o mercado de carnes e laticínios alternativos poderia crescer de US$ 14 bilhões, atualmente, para US$ 1,4 trilhão até 2050. Assim, haverá muitas oportunidades de investimentos interessantes neste espaço nos próximos anos”.
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*Imagem de capa: Pexels