O protetor solar é algo essencial para a saúde: além de evitar as famosas queimaduras do sol, também pode auxiliar na prevenção do câncer de pele. Porém, você sabia que certas substâncias tóxicas presentes nesses produtos podem ser prejudiciais para o meio ambiente? Já foi comprovado que quando o coral absorve a oxibenzona, acaba morrendo. 

Além dos corais: substâncias podem ter impacto nas ervas marinhas 

Conforme um estudo publicado na Marine Pollution Bulletin, é possível que protetores solares com certas substâncias sejam prejudiciais para as ervas marinhas, já que alguns componentes foram encontradas em ervas marinhas localizadas no Mediterrâneo, incluindo oxibenzona, avobenzona 4-metil, benzofenona-4, benzilideno cânfora e metilparabenos.

Foi analisado que as substâncias do protetor solar podem entrar em contato com o ambiente marinho de diversas formas, como banhistas que entram no mar, viagens de cruzeiro e a até mesmo indiretamente devido a águas residuais domésticas e industriais tratadas. 

Vale destacar que o impacto total desses compostos químicos nessas plantas é desconhecido, porém, os pesquisadores estão preocupados com essa questão. 

A professora Nona Agawin, coautora do estudo, afirmou ao The Guardian

“Se descobrirmos que os protetores solares afetam a fotossíntese e a produtividade das ervas marinhas além do acúmulo, teremos um problema, pois essas ervas marinhas desempenham importantes papéis ecológicos nas costas do Mediterrâneo”. 

As ervas marinhas diferem das algas marinhas, pois conseguem produzir frutos, flores e até mesmo sementes.

Ainda, segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, as ervas marinhas são um dos ecossistemas ameaçados mais negligenciados do planeta, porém, trazem vários benefícios: atuam como viveiro, fonte de alimento e abrigo para animais marinhos, capturam carbono, produzem oxigênio, absorvem nutrientes poluentes e também protegem a costa ao absorver a energia das ondas. 

Opção de protetor solar sem substâncias tóxicas 

É possível perceber a importância de utilizarmos um protetor solar que não tem substâncias tóxicas.

Aqui no Vegan Business já falamos sobre a Chameleon Sun, marca vegana, eco-friendly, segura para corais e cruelty free certificada pela PETA. 

Em janeiro desse ano, a empresa captou R$ 505 mil em menos de uma hora pela plataforma de Equity Crowdfunding do Vegan Business, com 23 investidores e ticket médio perto de R$ 22 mil. O valor da rodada teve como destino a pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, expansão de mercado e marketing.

Criada por Xênia Filippetti e Alexandre Filippetti, dois ex-executivos da área de sustentabilidade e desenvolvimento da Nike, a marca não possui compostos químicos que prejudicam o oceano. 

“Os produtos que afirmavam ser um ‘protetor de performance’ eram química pura e não atendiam o consumidor: prejudicava muito os oceanos e a pele. Muitos deles tinham oxibenzona, químicos proibidos em muitos locais do mundo, mas no Brasil ainda é comercializado. Portanto, desenvolvemos um produto que atendesse uma alta performance, longa duração dentro da água e que não escorresse nos olhos”, afirmou Alexandre. 

Como Alexandre também é surfista, o objetivo foi trazer um protetor solar que fosse sustentável e tivesse performance nos esportes, principalmente nos aquáticos. 

Para quem deseja adquirir os protetores solares da marca, é possível acessar o e-commerce

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*Imagem de capa: Unsplash 

Por Amanda Stucchi em 20 de maio
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