A Fazenda Futuro tem valuation de R$ 2,2 bilhões após uma rodada de captação da Série C, cujo valor do aporte ficou em R$ 300 milhões.
A rodada foi liderada pelo wealth management do BTG Pactual, com a participação do Rage Capital, XP, Monashees, Go4it Capital, Turim MFO e a Enfini Ventures.
Esse ano falamos que a empresa tinha valuation de R$ 715 milhões, conforme informações do podcast do Zero ao Topo, que contou um pouco mais da trajetória do empreendedor Marcos Leta.
Também ressaltamos a intenção da marca de entrar no mercado dos Estados Unidos. O valor dessa nova rodada auxiliará a empresa a realizar esse objetivo, possibilitando que a marca entre no país com todos os seus produtos.
Marcos Leta contou ao podcast do Zero ao Topo na época: “O primeiro desafio que a gente teve com a Fazenda foi fazer essa expansão internacional, como entraríamos no mercado europeu e entregaríamos os nossos produtos em vinte e tantos países, e como entraríamos, quando estivéssemos mais seguro em termos de empresa, nos Estados Unidos que é o maior faturamento hoje de plant-based. Tivemos esses desafios de entender a cultura americana, a parte de legislação — as regras americanas para você operar — todas as certificações que você precisa tirar”.
Segundo informações do Brazil Journal, a ideia é se posicionar com preços mais baixos no país, com a mesma qualidade que se encontra por aqui. O motivo é simples: os custos de produção no Brasil são menores que nos Estados Unidos.
O fundador, Marcos Leta, afirmou à Reuters: “Nos Estados Unidos entramos há cerca de um mês. Estamos em período pré-operacional, fechando contratos com distribuidores e varejistas para começarmos a vender ano que vem”.
Vale mencionar que a empresa ainda tem dinheiro da rodada da Série B, que atingiu o valor de R$ 115 milhões.
Também pretendem abrir uma nova fábrica (a ideia é que seja aqui no Brasil mesmo) para suportar a demanda.
Marcos Leta disse à Reuters: “Essa capacidade suporta nosso crescimento nos próximos dois anos, mas os Estados Unidos acelerando provavelmente vamos precisar de mais uma fábrica para garantir nossa produção”.
No momento, a empresa tem uma fábrica localizada no Rio de Janeiro que produz até 700 toneladas por mês, com a nova instalação será possível expandir para até 1.300 toneladas.
A marca já comercializa seus produtos em 24 países! E deseja focar no mercado do Brasil, Europa e nos Estados Unidos. Também relatou estar tendo discussões com distribuidores chineses. Tem tudo para crescer mais, não é mesmo?
Detalhes sobre a foodtech Fazenda Futuro
Quer saber mais sobre a Fazenda Futuro?
A empresa foi fundada por Marcos Leta, essa não foi a primeira vez que ele empreendeu!
Sabe aquela marca conhecida de sucos, chamada Do Bem? Pois é, ele fundou essa empresa em 2007 que foi vendida para a Ambev em 2016.
O portfólio da empresa é vasto: hambúrgueres, carne moída, almôndega, frango, linguiça e até atum à base de plantas, entre outros.
É afirmado que os produtos são um blend de vegetais, e não possuem glúten, colesterol, aromas artificiais, gordura hidrogenada nem transgênicos.
“Proporcionando a mesma experiência de carne animal, porém sem sofrimento e com muito menos impacto ambiental. Nós acreditamos que inovação, sabor e sustentabilidade coexistem para que novas possibilidades de um consumo consciente sejam reais e deliciosas”, afirmou a marca.
Gostou de conhecer a novidade da foodtech Fazenda Futuro? Aproveite e leia também:
Fazenda Futuro lança primeiro atum à base de plantas do Brasil
Fazenda Futuro entrará no mercado dos Estados Unidos
Fazenda Futuro agora tem frango à base de plantas
*Imagem de capa: Divulgação Fazenda Futuro / via Green Queen