O Vegan Business te trouxe uma boa notícia: a Pesquisa Global sobre Hábitos Alimentares na Pandemia, feita pela One Poll em 30 países (incluindo o Brasil) com 28 mil participantes, revelou que 43% das pessoas globalmente estão se esforçando para diminuir o consumo da carne. 

Também foi informado que 41% das pessoas em todo o mundo mudaram sua dieta, adicionando mais verduras e frutas (51%), e ingerindo mais alimentos à base de plantas (43%). A justificativa para essa transformação na dieta das pessoas é o home office, que permite que se alimentem mais em casa. 

Porém, se você quer detalhes a respeito da dieta dos brasileiros, o The Good Food Institute Brasil fez uma pesquisa junto com o IBOPE, conforme informações da Valor Investe. Nela você pode ter mais detalhes, confira alguns pontos chaves: 

  • 49% da população brasileira reduziu seu consumo de carne; 
  • 39% afirmaram consumir alternativas vegetais três vezes na semana. Se for uma vez na semana, esse número aumenta para 59%; 
  • 42% das pessoas consomem leite só uma vez na semana. Se considerarmos ovos, esse número cai para 41%, e pensando nos laticínios fica em 36%; 

Também já falamos sobre a pesquisa feita pelo IPEC, encomendada pela Sociedade Vegetariana Brasileira, que relata que 46% dos brasileiros não consomem carne, por vontade própria, pelo menos uma vez na semana. Além disso, a pesquisa descobriu que 32% das pessoas priorizam a opção vegana nos restaurantes. 

É importante ressaltar que existe uma preocupação cada vez maior por temas que se referem a sustentabilidade e ao meio ambiente. Porém, abordamos que a pandemia fez mais pessoas aderirem ao veganismo: conforme um estudo da Mintel no Reino Unido, 25% dos jovens da geração Y afirmaram que essa situação tornou mais atraente a dieta vegana. 

Fato que um estudo da Research and Markets  também apontou, dizendo que durante esse período os consumidores se interessaram mais por alimentos que aumentassem a imunidade e controlassem o estresse. 

Além do consumo da carne: tamanho do mercado à base de plantas

Como já falamos aqui no portal, o mercado de proteínas alternativas irá atingir US$ 4,8 bilhões até 2027, crescendo a um CAGR de 8%, segundo um estudo da ReportLinker. A Credit Suisse também fala que a indústria plant-based será 100 vezes maior em 2050. 

Sabendo de todos esses dados, que tal conhecer um exemplo prático? Nós entrevistamos o Thiago Lorusso, empreendedor que teve um crescimento de 400% (do final de 2020 a 2021) em sua empresa Nice Milk, que vende leite vegetal. Desde janeiro até julho a marca também apresentou um crescimento de 500%. 

Isso demonstra que o mercado plant-based tem muitas possibilidades de crescimento e, conforme as pesquisas,  as pessoas estão cada vez mais preferindo adotar dietas sem carnes e laticínios. 

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*Imagem de capa: Pexels

Por Amanda Stucchi em 10 de agosto
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