O mercado de alimentos plant-based crescerá a um CAGR de 10,6% globalmente, entre 2022 e 2030, a sigla se refere a taxa de crescimento anual composto que analisa o crescimento de receita entre determinado período. O estudo foi feito pela Market Data Centre que também afirmou que esse mercado estava avaliado em mais de US$ 12,9 bilhões em 2019. 

A empresa apontou que os alimentos à base de plantas contém poucos ou nenhum produto de origem animal, sendo derivados de ingredientes como vegetais, grãos, nozes, frutas, legumes e sementes, por exemplo. Geralmente, esses produtos não possuem colesterol nem gordura saturada e tem fibras, portanto, isso atrai pessoas que buscam um estilo de vida considerado mais saudável. 

Como o mercado de alimentos plant-based crescerá? 

O setor é impulsionado por diversos fatores: 

  • Maior conscientização sobre a saúde. 
  • Aumento de casos de doenças crônicas. 
  • Doenças relacionadas ao estilo de vida. 
  • Mais casos de alergias alimentares.
  • Maior demanda por produtos orgânicos e naturais, o que auxilia no aumento da busca por alimentos à base de plantas. 

O que pode restringir o mercado, segundo o relatório, é o alto custo desses produtos. 

Realizando uma análise por região, a América do Norte e a Europa dominarão esse mercado durante o período de previsão (2022-2030), crescendo às taxas mais altas! Já a região da Ásia-Pacífico terá o crescimento de taxa mais rápida, principalmente na Índia e China. 

Pensando na China, vale mencionar que no começo desse ano o país adicionou os alimentos plant-based e a carne cultivada no plano agrícola oficial de cinco anos, visando a segurança alimentar. Essa ação já demonstra uma mudança nesse sentido. 

Os principais players do setor

O estudo apontou as seguintes empresas como principais players do setor:

  • Danone
  • Beyond Meat
  • Archer Daniels Midland Company
  • Cargill
  • Fonterra Co-operative Group
  • SunOpta
  • Kellogg NA Co.
  • CSC brands, L.P. 
  • Kerry Group plc.
  • AMCO Proteins.

Vale mencionar que nem todas são 100% à base de plantas, mesmo assim, podem possuir linhas e marcas que o são. 

É o caso da Danone, a empresa adquiriu a WhiteWaves no ano de 2017— que produzia produtos lácteos orgânicos e alternativas vegetais — visando atender as expectativas dos consumidores que decidem por alimentos e bebidas consideradas mais saudáveis e sustentáveis, bem como enriquecer o portfólio. 

“O benchmarking competitivo de hoje é uma oportunidade de analisar o desempenho dos concorrentes de uma empresa, além de considerar seus pontos fortes e fracos em relação ao desempenho de sua própria empresa”, adicionou a comunicação do Market Data Centre.

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*Imagem ilustrativa de capa: Unsplash

Por Amanda Stucchi em 25 de abril
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