A marca de café sustentável Compound Foods, localizada nos Estados Unidos, levantou US$ 4,5 milhões em uma rodada seed.
Alguns dos investidores foram: Lowercarbon Capital, SVLC, Humboldt Fund, Collaborative Fund, Maple, Petri Bio, One Way Ventures e Ulu Ventures. Também tiveram investidores anjos cujos nomes não foram divulgados.
Por que esse produto é sustentável? O café utiliza a fermentação microbiana.
Em uma comunicação a fundadora e CEO, Maricel Saenz, falou sobre um estudo da Our World in Data que aponta que o café é a quinta safra mais poluente.
A Time também divulgou outro fato preocupante: metade da terra utilizada para o plantio do café pode ser improdutiva no ano de 2050, tudo isso é causado pelas mudanças climáticas.
A fundadora também relatou sobre o aumento dos preços de café no Brasil, conforme noticiado pela Fortune, onde a baixa temperatura destruiu safras no mês de junho desse ano. O Brasil é um grande produtor cafeeiro e produz 40% do café mundial.
No comunicado, Maricel disse sobre a tecnologia: “Usamos micróbios cultivados de forma sustentável para produzir um café com tons mais doces, acidez mais brilhante e aromas com mais nuances do que qualquer coisa nas prateleiras das lojas de hoje”. Além disso, o produto é produzido sem grãos.
Ela também acrescentou: “A fermentação já tem um papel fundamental no processamento do café; as fazendas usam práticas de fermentação para produzir vários perfis de sabor do mesmo grão. Nós obtemos e otimizamos esses micróbios para criar sabores e aromas e cultivá-los de forma eficiente e escalonável”.
Sobre a marca de café sustentável Compound Foods
A Compound Foods foi fundada por Maricel Saenz que nasceu em Porto Rico.
Ela contou que nos últimos anos estava trabalhando com a biotecnologia para impactar o mundo de forma positiva, e descobriu que diversas empresas já estavam criando soluções para enfrentar o desmatamento, porém, não tratavam muito do café.
Outras empresas que produzem cafés mais sustentáveis
Essa não é a única empresa que está desenvolvendo cafés mais sustentáveis.
Existe a estadunidense Atomo, fundada em 2019, que produz café molecular sem utilizar grãos.
Também já falamos aqui no Vegan Business sobre o café da Taika, produzido com leite vegano e vendido em latas.
Aqui no Brasil também temos a marca A Tal da Castanha, clean label e certificada como Empresa B, que recentemente lançou um café biônico (também conhecido como funcional). A empresa utiliza a agricultura familiar e também é orgânica e plant-based.
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*Imagem de capa: Pexels