A Willicroft, startup de queijo à base de plantas sediada na Holanda, levantou €2 milhões em uma rodada pré-seed.  O investimento foi liderado pela PINC (braço de capital de risco da empresa alimentícia Paulig), contando com a participação de Rockstart, Döhler Ventures e Feast Ventures. 

O valor será utilizado para impulsionar sua expansão em novos mercados, como a Alemanha, Reino Unido e os países nórdicos. Para isso, também ocorrerão contratações seniores. 

Marika King, chefe do PINC, afirmou no comunicado

“Willicroft é de longe a linha de queijos à base de plantas mais saborosa que encontramos. Possui uma lista de ingredientes mais nutritiva e sustentável do que a maioria das alternativas disponíveis hoje e uma equipe de alta potência com tração na Europa, por isso não poderíamos estar mais animados para apoiar esse empreendimento”. 

Portfólio de queijo à base de plantas da Willicroft 

Os produtos da empresa são feitos de grãos de feijão, contendo valores altos de fibras e um pacote que é neutro em carbono. 

Atualmente, existem as seguintes opções: fondue original, molho original, italiano (para polvilhar em pizzas, massas, saladas, entre outros) e branco grego. 

“Nossa nova linha à base de feijão produz até 5 vezes menos CO2 do que as alternativas lácteas que está substituindo. Precisamos de soluções holísticas para enfrentar grandes mudanças em nosso sistema alimentar — tendo recentemente garantido o status de Empresa B, acreditamos que estamos no caminho certo para resolver esses problemas em sua causa raiz”, apontou Brad Vanstone (co-fundador e CEO da Willicroft). 

Anteriormente, Brad havia explicado em uma matéria da Vegconomist o motivo de terem escolhidos os feijões como ingredientes. 

Após terem descoberto que o ingrediente de maior emissão utilizado no alimento era o caju, decidiram trocar a matéria-prima: testaram aproximadamente 30 ingredientes alternativos com propriedades parecidas, considerando fatores como custo, teor de água, disponibilidade, sabor neutro e localização na Holanda, dessa forma, chegaram ao feijão e aos pulses (sementes secas de leguminosas utilizadas na alimentação). 

Sobre a empresa

A marca foi relançada no ano de 2018, já que anteriormente surgiu como uma fazenda de laticínios pelos avós do fundador em 1957. 

“Em 2017, comecei a comer uma dieta predominantemente baseada em vegetais. Percebi que, se eu pudesse mudar uma coisa, era tomar decisões conscientes sobre a comida que comia. A qualidade dos substitutos de carne e leite facilitou bastante a transição, mas nada chegou perto de substituir o queijo”, contou Brad na página da empresa

Uma curiosidade é que a marca abriu a primeira loja de queijos plant-based da Holanda, localizada na cidade de Amsterdã. Além da linha de produtos da marca, também existem variedades de queijos de outros fornecedores e vinhos naturais. 

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*Imagem de capa: Reprodução Willicroft / via Facebook @willicroft.pbc

Por Amanda Stucchi em 27 de maio
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