A Vutter é uma marca de manteiga vegetal, nascida na Nova Zelândia, que já está disponível aqui no Brasil. Com os sabores original, alho e porcini (tipo de cogumelo comestível), a empresa chegou por aqui no final do ano passado.
A manteiga é à base de óleo de coco com óleo de girassol, cúrcuma e vinagre de maçã, totalmente plant-based e sem lactose, alergênicos, conservantes, aromatizantes ou corantes artificiais.
O início da marca de manteiga vegetal Vutter
Tem como co-fundadora Aline Fonseca, filha do chef de cozinha Eduardo Avelar, também envolvido no negócio.
“Minha filha é cozinheira também. Ela foi embora para a Nova Zelândia e começou a trabalhar, depois, migrou para um restaurante de cozinha natural. Após casar com uma pessoa de lá, com três filhos da idade da filha dela, que seguiam um estilo de vida vegetariano e se tornaram veganos, ela começou a cozinhar em casa, aderiu à filosofia vegana e iniciou a produção da manteiga. Depois disso, as pessoas começaram a pedir o produto, ela adaptou um trailer e inaugurou as vendas”, explicou Eduardo.
Desde então, a manteiga vegetal já acumulou diversos prêmios: foi ganhadora da categoria manteiga sem laticínios da Vegan Society, além da medalha de ouro do Outstanding NZ 2021 Food Producer Awards com a NZ Life & Leisure.
Com aproximadamente dois anos de negócio, já existem muitos interessados pela Vutter.
“Aline começou a ganhar Prêmios na Nova Zelândia e iniciou o licenciamento em outras partes do mundo. Já existem pedidos para produzir no México, pessoas querendo que ela exporte para a Austrália e para a Coreia, está olhando para o mercado japonês… Ou seja, ainda é uma pequena produtora, mas já está com essa possibilidade”, contou.
Os planos para o futuro
Na Nova Zelândia existem sabores que ainda não podem ser produzidos por aqui, por exemplo, o de hemp (cânhamo). Porém, Aline começou a fazer a manteiga de alho e deu muito certo no Brasil!
“Produzimos também o do fungo porcini, que Aline vai lançar na Nova Zelândia. Nesse meio tempo, ela lançou mais alguns sabores que vamos estar lançando aqui. Nossa ideia, é lançar sabores que marcam identidades regionais do Brasil e de Minas Gerais”, afirmou.
Se você ficou com curiosidade para saber como seria o sabor, Eduardo deu sua opinião: “Como cozinheiro, falo que parece uma manteiga de origem animal. Tem uma textura incrível, saborosíssima e é ótima para cozinha. É feita à base de óleo de coco sem sabor, então, não tem o sabor do óleo de coco”.
No momento, a empresa já está abrindo mercado em São Paulo, Rio de Janeiro e no interior de Minas Gerais. Para ver os pontos de vendas mais próximos, acesse o Instagram da marca.
Outros planos para o futuro são lançar campanhas nas redes sociais, sites e algumas TV’s, com as parcerias que estão organizando. Legal, não é?
Mercado de manteiga vegetal e percepções sobre o Brasil
O Future Market Insights (FMI) apontou que o mercado global de manteiga à base de plantas tinha ultrapassado US$ 2,4 bilhões em 2020, sendo que a previsão é atingir US$ 5,1 bilhões até o ano de 2030.
Como Eduardo Avelar enxerga esse mercado aqui no Brasil?
“Vemos o Brasil como um mercado promissor e grande, com essa cultura de comida natural e plant-based se desenvolvendo mais e um culto para a saúde, muito além do veganismo. Percebemos um grande potencial aqui no Brasil para produzir essa manteiga”.
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*Imagem de capa: Divulgação Vutter / Foto Luiza Tognini