A Vida Veg, foodtech plant-based brasileira, oferece diversos produtos como leites, manteigas e cremes, queijos, iogurtes, +proteína, requeijão e VegBurger, os produtos ainda contam com o certificado vegano da Sociedade Vegetariana (SVB).
“Praticamente dobramos o faturamento ano após ano, já somos a marca líder no setor e temos o plano de ser 10 vezes maior em 2025, quando comparado a 2020. Estamos contentes com esse crescimento forte e trabalhando com afinco para cumprir o objetivo”, comentou o fundador Anderson Rodrigues.
Ele teve a ideia de criar a empresa a partir de uma pesquisa de mercado, onde o mesmo percebeu uma dificuldade de encontrar produtos completamente vegetais nos supermercados. Após encontrar o sócio Alvaro Gazolla, os dois criaram a Vida Veg.
“Estamos muito empenhado em criar a maior empresa do setor. Nós já somos uma marca líder no segmento plant-based e cada um tem uma inspiração, eu, Anderson, sou vegano, então a minha inspiração é ver mais animais sendo salvos da exploração”, continuou.
No final do ano passado, a empresa conquistou R$ 18 milhões da X8 Investimentos, gestora de fundo de growth capital.

Vida Veg: os desafios, recompensas e planos da foodtech plant-based
O fundador apontou como um grande desafio a pesquisa e desenvolvimento dos produtos, bem como encontrar a tecnologia para produzi-los.
Além disso, também houve o desafio de montar uma equipe e adicionar os produtos em todos os estados do país em grandes redes de supermercados, incluindo aqui o Carrefour e Pão de Açúcar.
Superado esses desafios, hoje a Vida Veg já conta com uma fábrica moderna voltada para a produção de alimentos veganos e uma equipe com quase 100 pessoas!
Com mais de 35 produtos plant-based no portfólio, Anderson falou sobre as recompensa do negócio: “A recompensa foi ter esses mais de 35 produtos já em 5 mil pontos de vendas, ver o pessoal conseguindo acessá-los e fazer a transição entre a alimentação de base animal para a vegetal, levando mais saúde para as pessoas, tendo um ótimo impacto ambiental e salvando animais”.
Quanto ao impacto sócio ambiental, a empresa trouxe as seguintes estatísticas:
- Preservou a vida de 1.506 animais.
- Economizou 1.271 milhões de litros de água.
- Não utilizou 33 milhões de metros quadrados de terra.
- Não emitiu 10,3 milhões de kg de CO2.
- Reciclou mais de 115 toneladas de plástico e papel por meio do selo EuReciclo.
Ficou com curiosidade para saber sobre os planos que a marca tem para o futuro?
“Teremos quatro grandes lançamentos de produtos na Natural Tech [feira especializada em alimentos e produtos naturais]. Estamos investindo na ampliação e modernização da fábrica, equipe, marketing e trade, para continuar sendo a marca líder no Brasil e dobrar o faturamento ano após ano”, explicou.

Empresa relançou queijos vegetais
Em março desse ano, a Vida Veg também relançou os queijos Minas Frescal e Minas Padrão, ambos produzidos à base de castanha de caju.
“A Linha de Queijo Vida Veg passou por uma transformação incrível. Assumimos que precisávamos melhorar o sabor e textura dos produtos e fomos buscar nas técnicas de queijaria a tecnologia necessária para a mudança”, afirmou Arlindo Curzi, CEO da Vida Veg.
Os produtos utilizam culturas lácticas veganas, o que auxiliou a dar o sabor e a textura que a empresa desejava, portanto, a marca adotará essas técnicas de fabricação de queijos em toda a linha feita à base de castanha de caju.
“O público busca cada vez mais opções de base vegetal que entregam sabor e nutrição, e temos conseguido atender com nossa linha de queijos que já tem mais de cinco variedades (muçarela, parmesão, minas padrão, minas frescal, muçarela fatiado, dentro outros). Esses queijos também ralam e derretem, indo muito bem em receitas”, concluiu Anderson.

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*Imagem: Reprodução Vida Veg / via Facebook @vidaveg
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