O que não fazer na praia? O turismo sustentável é uma forma de viajar onde há uma preocupação com o respeito ao meio ambiente, cultura e sociedade. Pensando nisso, vamos falar sobre um programa de final de semana que muitos brasileiros curtem fazer: ir para o litoral e se divertir.
Muitas pessoas podem estar se questionando — especialmente em finais de semana e nos feriados — o que irão fazer no local, por exemplo: lá tem passeios de barco? As crianças brincarão com castelos de areia? O que terá para se alimentar e beber? Apesar de ser muito bom e necessário se planejar para uma viagem, também é preciso conhecer certas atitudes prejudiciais para a natureza.
Sustentabilidade: saiba o que não fazer na praia
Coletar conchas? Levar o cachorro? Nessa lista é possível saber o que não fazer nessas regiões turísticas!
1# Coletar conchas é prejudicial ao meio ambiente
As conchas são bonitas, por isso, muitas pessoas resolvem levar essa lembrança para a casa ou fazer artesanato. No entanto, essa ação é prejudicial para o meio ambiente: as conchas servem de “casa” para animais e outros organismos.
2# Trazer o cachorro: é preciso seguir regras
Sabemos que a maioria dos cachorros precisa se divertir e gastar energia. Nós amamos esses peludos! Só que é necessário fazer algumas considerações: segundo um artigo publicado na revista científica Clínica Veterinária, na edição 137, médicos-veterinários afirmaram que os animais podem representar uma ameaça para a fauna nativa ou propagar doenças.
Aqui podemos dar exemplo do caranguejo maria-farinha, que pode acabar sendo morto quando o cachorro escava a areia. Uma alternativa dada pela revista é a criação de locais nas praias que não possuam fauna terrestre ou marinha, com os tutores se comprometendo a vigiar os animais, recolher seus dejetos e levarem já vacinados para a praia.
Em janeiro desse ano, conforme a Agência Brasil, o município de Santos liberou a entrada de animais em certos trechos da praia, desde que os donos sigam algumas regras. O prefeito Rogério Santos também informou ao veículo que a cidade será a primeira a realizar uma pesquisa sobre pets na praia. Por isso, a comissão acompanhará a qualidade da areia, monitorará a água do mar e acompanhará a saúde dos animais durante os seis primeiros meses da lei.
3# Tocar nos corais: doenças podem matar o organismo
Se você gosta de mergulhar, saiba que não é aconselhável tocar nos corais.
O motivo é simples: esse organismo pode ser morto por meio do toque, já que pode haver transmissão de doenças da parte do ser humano para o mesmo. Além disso, as pessoas podem espalhar doenças de uma parte da colônia do coral para outra. Dessa forma, se você gostaria de fazer mergulho, aprecie sem colocar as mãos.
4# Alimentar os peixes causa desequilíbrio ambiental
Não é recomendado alimentar os peixes. Primeiro porque alimentos como pães, entre outros, não são encontrados em seu habitat, podendo torná-los mais frágeis para doenças. Já o segundo motivo é o seguinte: esse ato pode ocasionar um desequilíbrio ambiental, pois após se acostumarem com a oferta de alimentos, os animais podem parar de buscar a alimentação encontrada na natureza e morrerem.
5# É necessário ter atenção na fórmula do protetor solar
Substâncias como: octinoxato, oxibenzona, triclosano, etilparabeno, entre outras, são consideradas prejudiciais ao meio ambiente, pois esses químicos podem ser liberados no mar e serem absorvidos pelos corais, causando a respectiva morte do organismo, por exemplo.
Por isso, outra ação que protege o meio ambiente é utilizar protetores solares com fórmulas sustentáveis
Xênia Filippetti, cofundadora da marca de protetor solar sustentável Chameleon Sun, falou para o Vegan Business: “Para não dizer todas, mas a grande maioria das marcas contém químicos na sua composição. Nós temos esse desafio de trabalhar com a parte de educação, que as pessoas entendam o que elas estão consumindo, que leiam os rótulos e todas as informações de composição”.
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*Imagem de capa: Unsplash
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