Quer saber mais sobre a situação do mercado à base de plantas?

Uma pesquisa da Atura Proteins, fabricante de alimentos, apontou que os proprietários e fabricantes de alimentos e bebidas tem 56% de probabilidade de investir no desenvolvimento de novos produtos à base de plantas em 2022. 

O motivo é bem simples: atrair os flexitarianos (48%) e os veganos (47%), além de clientes que possuem preocupações ambientais (36%). 

Entretanto, 34% dos participantes relataram que a dificuldade de se conseguir ingredientes é o maior impedimento para desenvolver produtos à base de plantas. 

Categorias do mercado à base de plantas que terão crescimento 

Outra informação interessante é que 41% (dos 102 profissionais de alimentos e bebidas sediadas no Reino Unido), falaram que as alternativas de carne picada serão a categoria com maior crescimento. 

Após a carne picada, as próximas serão os cereais (13%) e as alternativas de queijo (12%). 

O Gerente de Desenvolvimento Comercial e Marketing da Atura Proteins, Paul Donegan, relatou à imprensa: “Nossa pesquisa sugere que à base de plantas é uma grande prioridade para os profissionais da indústria de alimentos e bebidas, entendendo as dietas vegetarianas, flexitarianas e veganas que estão em evolução dos consumidores”. 

Ele também acrescentou: “O aumento da demanda apresenta uma oportunidade significativa para marcas de alimentos e bebidas. Nossa pesquisa sugere que os tomadores de decisão podem ter desafios para obter alguns ingredientes à base de plantas, o que pode refletir as pressões da cadeia de abastecimento causadas pelo aumento da demanda”. 

Tendo finalizado com a seguinte declaração: “O mercado de alimentos à base de plantas deve crescer a um CAGR de 11,9% de 2020 a 2027, e agora existem cerca de 8,7 milhões de flexitarianos no Reino Unido, então é um ótimo momento para as empresas pensarem em entrar no mercado”. 

Nós já falamos na nossa matéria sobre o Reino Unido, relatando que o cenário está mudando. 

Segundo uma pesquisa da Mintel, quase um terço dos adultos da região estão consumindo leite à base de plantas, indo muito além das pessoas veganas e vegetarianas. 

Isso pode ocorrer por conta de que os mais jovens estão percebendo que o leite de vaca traz prejuízos para o meio ambiente, vale mencionar que entre as idades de 25 a 44, a soma de pessoas optando por esse produto fica em 44%, já entre as pessoas mais velhas fica em 32%.

Empresas plant-based que são unicórnios 

Você sabia que já existem empresas plant-based que são unicórnios? 

O unicórnio é um termo para as startups com valuation de mais de US$ 1 bilhão antes de realizarem o IPO nas bolsas de valores 

Conforme falamos na nossa matéria, com informações do veículo The Street, algumas dessas empresas são a NotCo, Eat Just, Impossible Foods, Misfits Market e a Sweetgreen. 

Isso demonstra que não só mais marcas desejam entrar nesse mercado, como também que as empresas que já estão no setor tem oportunidades de ter muito sucesso. 

O relatório da Credit Suisse também mostra que a indústria à base de plantas será 100 vezes maior em 2050, citando: “Estimamos que o mercado de carnes e laticínios alternativos poderia crescer de US$ 14 bilhões, atualmente, para US$ 1,4 trilhão até 2050. Assim, haverá muitas oportunidades de investimentos interessantes neste espaço nos próximos anos”. 

Portanto, essa é outra pesquisa que embasa o crescimento desse mercado. 

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*Imagem de capa: Pexels

Por Amanda Stucchi em 10 de novembro
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