Hoje, dia 20 de março é celebrado o Dia Mundial Sem Carne!

O principal objetivo da data, é incentivar que as pessoas reflitam sobre a alimentação, repensando assim suas escolhas de maneira mais consciente, convidando assim, as pessoas a participarem do Dia Mundial Sem Carne.

Dia Mundial Sem Carne

De acordo com a pesquisa “O Consumidor Brasileiro e o Mercado Plant-Based 2022”, realizada pelo The Good Food Institute Brasil (GFI Brasil), com patrocínio da NotCo, foodtech global e principal referência de alimentos à base de plantas, 61% dos entrevistados reduziram o consumo de ingredientes de origem animal no ano passado.

Segundo Vanessa Giangiacomo, head de Marketing da empresa, a mudança de comportamento está sendo impulsionado por diversos motivos, o principal deles, a sustentabilidade. Além disso, a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB) aponta que quando alguém abre mão do consumo de alimentos de origem animal apenas um dia da semana, ela deixa de emitir 14 kg de gás carbônico na atmosfera, economizando 3,4 mil litros de água, assim como a redução de outros impactos negativos.

“Quando removemos o animal das refeições, não estamos apenas ajudando os animais, mas retirando todas as partes ruins da produção de alimentos: consumo de água, emissão de carbono, pressão sobre o espaço de terra e desmatamento. Dessa forma, realmente movemos a agulha e fazemos uma mudança, que pode acontecer por meio de ações sutis na rotina alimentar”, diz a executiva.

Outro motivo que impulsiona fortemente a diminuição da carne, é a preocupação com a saúde! De acordo com Vanessa Giangiacomo: “Fora todas as vantagens ambientais, vários estudos já demonstraram que o consumo de alimentos plant-based prevene doenças crônicas, como diabetes e doenças cardíacas. Sem falar que são ótimas opções para pessoas com alergias ou intolerâncias”

Crescimento do mercado plant-based

A partir da mudança de comportamento dos consumidores, os produtos plant-based estão cada vez mais presentes nos mercados!

De acordo com a Euromonitor, o consumo de alimentos plant-based cresceu quase 70% em 5 anos no nosso país. Dessa forma, é possível ver o crescimento da procura por esse tipo de alimento, enquanto o consumo de carne bovina vem caindo desde 2018, com a projeção de queda da Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) atingindo 10,6% no ano passado.

“Com a tecnologia não precisamos abrir mão dos alimentos que já estamos acostumados e amamos consumir. É possível comer um frango empanado ou hambúrguer 100% à base de plantas, sem perder o sabor, a textura e a performance. Dessa forma, a pessoa não sofre um impacto brusco na sua rotina e consegue fazer uma transição tranquila”, explica a head de Marketing da NotCo.

Dessa maneira, um aliado essencial do mercado plant-based é o setor de food service. A pesquisa do GFI Brasil também aponta que 18% dos consumidores experimentam as alternativas plant-based pela primeira vez, fora de casa. “Estamos falando de uma porta de entrada para, mais tarde, virarem clientes no varejo, por isso os restaurantes e lanchonetes que desejam atender bem todos os públicos devem se preocupar em ter as opções corretas com os fornecedores corretos”, afirma Giangiacomo.

Contudo, a rede varejista que contribui com esses estabelecimentos ainda está se habituando a essa nova demanda, já que é necessário adaptar os espaços para a diversidade de produtos plant-based presentes hoje no mercao. “A competição é com produtos comoditizados, como o próprio leite. São itens que têm subsídios e conseguem atingir preços muito mais competitivos, portanto é necessário que as empresas do ramo se unam para criar força e entrar com recursos para terem melhores condições para novos lançamentos e democratizar o acesso”, reforça a executiva.

Ações da NotCo para promover uma alimentação mais sustentável

A NotCo, vê o food service como um setor capaz de ajudar a promover a alimentação sustentável. Dessa forma, a empresa está expandindo suas parcerias com empresas importantes no nosso país.

Somente em 2022, a foodtech aumentou em 70% o número de parcerias em relação a 2021. Algumas das marcas que passaram a ter opções à base de plantas da startup são: Quiero Café, Mr Cheney, Casa do Pão de Queijo, B.lem, Boali, Number1Chicken e Splash Bebidas, além de outras redes, como Bullguer, Achapa e Borger Burger.

A empresa está aumentado o seu portfólio de soluções, mostrando assim, que não é necessário sacrifícios para começar a consumir alimentos plant-based. Em 2022, junto da ampliação da linha de hambúrgueres, NotBurger, um dos seus maiores lançamentos foi a categoria NotMeat, com produtos como carne moída, kibes e almôndegas. Com isso, a empresa teve seu número de vendas triplicado apenas no que se refere a esses substitutos.

Vale ressaltar, que as embalagens da marca são 100% recicláveis, graças a parceria da marca com a EuReciclo. “Queremos motivar a sustentabilidade em cada detalhe da nossa atuação, desde as soluções que lançamos até o cotidiano no escritório. Por essa razão, também somos uma Empresa B, que significa que temos a preocupação com o meio ambiente para além de produtos, englobando o dia a dia com os nossos parceiros e na relação entre as pessoas que fazem parte do grupo”, finaliza Giangiacomo.

Sobre a NotCo

A NotCo, é a empresa de tecnologia de alimentos plant-based com crescimento mais rápido na América Latina! A empresa tem como propósito liderar a revolução alimentícia no mundo.

A foodtech utiliza tecnologia proprietária de inteligência artificial, mapeando a estrutura molecular de alimentos de origem animal e criando receitas 100% à base de plantas. Assim, garantindo assim sabor e textura dos pratos prediletos dos brasileiros, promovendo o consumo que minimiza o impacto ambiental sendo responsável com o ecossistema.

A NotCo é criadora dos produtos referência no mercado à base de plantas, como NotMilkTM, NotBurgerTM, NotChickenTM, NotMeatTM e NotMayoTM.

No Brasil possui mais de 2 mil pontos de venda. A marca atua em 12 países: Brasil, Argentina, Chile, México, Estados Unidos, Canadá, Peru, Paraguai, Equador, Colômbia, Austrália e Bolívia.

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Por Ana Cristina Gomes em 20 de março
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