O Bioma Food Hub está lançando condomínios de eficiência operacional focados nas foodtechs e wellnesstech, sendo essa uma iniciativa que pode auxiliar as empresas a melhorar processos, reduzir custos operacionais por meio da colaboração de startups, suportar o crescimento, acelerar iniciativas e também aumentar o valuation.
O Bioma Food Hub está realizando uma chamada preliminar de interesse, sendo que as startups podem preencher o formulário até o dia 02/06. A expectativa da Bioma Food Hub é iniciar o primeiro condomínio até o final de junho.
Detalhes sobre os condomínios de eficiência operacional
Para saber mais sobre a novidade, conversamos com Pedro Campos que ocupa o cargo de diretor de novos negócios na empresa: “A infraestrutura dedicada depende do foco de atuação de cada condomínio. Nesta primeira chamada estamos focando em condomínios de seis frentes: logística, comercial, mídia e comunicação, ESG, compras e merchandising”.
Quanto aos diferenciais do condomínio, o diretor citou a colaboração harmônica e ritmada entre as empresas membro, redução de custo e a busca de eficiências operacionais, ressaltando que tudo é feito através de um processo de governança estruturada que permite que as startups se fortaleçam sem abrir mão do foco do negócio e das suas estratégias.
Após esse levantamento do formulário, o diretor explicou que haverá um encontro pré-formação do condomínio em todas as seis frentes, nele haverá uma mediação de um expert da área de atuação do condomínio com a participação dos membros das startups.
“A partir de então as sinergias existentes podem ser calculadas pelos experts e finalmente as propostas de funcionamento do condomínio são submetidas para votação e aprovação por parte das startups membro. Após os planos serem aprovados os condomínios iniciam sua operação”, apontou.
Ele também completou: “O bioma fica sediado na cidade de São Paulo, porém fizemos questão de ampliar os benefícios dos condomínios de eficiência operacional para todo o Brasil para integrar as oportunidades e a comunidade de startups para além da nossa cidade, acreditamos que essa iniciativa pode ser uma ajuda necessária para muito empreendedores”.
O desafio da Bioma Food Hub
A empresa tem foco nas foodtechs e wellnesstech, sendo que o diretor apontou que o desafio deles é trazer uma alimentação mais saudável e sustentável.
“Neste ponto esperamos empresas do segmento vegano e plant-based, bem como segmentos de novos alimentos e bebidas que trabalhem com pilares como responsabilidade nutricional e socioambiental”, ele também adicionou que interessados em transição ou na temática de eficiência também são bem vindos, já que entendem que esses atores podem contribuir indiretamente para o impacto positivo.
Inclusive, ele enxerga as foodtechs plant-based de uma maneira positiva, explicando que o aumento de longevidade, conscientização sobre os impactos ambientais e a tecnologia são as primeiras ferramentas para o crescimento do setor: “Toda esta transformação está sendo possível em virtude do rápido desenvolvimento tecnológico em áreas como inteligência artificial, bioquímica e nano-ingredientes”.
Citou ainda que a indústria de alimentos personalizados por código genético e bioimpressão de alimentos são tendências que vão chegar com mais força, auxiliando a transformar a forma como as pessoas se alimentam e produzem esses produtos.
“Hoje são aproximadamente 100 startups ativas com linhas de alimentos e bebidas inovadoras, esperamos contar com 20 à 40 delas na iniciativa do condomínio de eficiência operacional”, adicionou.
No momento, a comunidade do Bioma Food Hub tem empresas plant-based, como: The Question Mark Co. (alimentos plant-based), Mother (suplementos), Nude (produtos feitos de aveia), NotCo (alimentos variados à base de plantas) e Yamo (sorvete).
Gostou dessa notícia? Aproveite e leia também:
5 hotéis e pousadas com opções veganas para você visitar no Brasil
Passeio turístico em São Paulo com sugestões veganas? Temos!
Desafios para facilitar a transição para uma dieta vegana
*Imagem de capa: Divulgação Bioma Food Hub