A Bunge, empresa global de agronegócios e ingredientes alimentícios, introduziu o Beleaf PlantBetter, uma alternativa de manteiga plant-based, no mercado da América do Norte. Originalmente lançado na Europa em 2023, o produto foi desenvolvido para atender às demandas de fabricantes de alimentos e padeiros em busca de alternativas que ofereçam as mesmas qualidades sensoriais e versatilidade da manteiga tradicional.

O Beleaf PlantBetter utiliza ingredientes naturais como coco, colza e manteiga de cacau, com uma lista simples e transparente de ingredientes, alinhando-se às preferências dos consumidores por produtos de rótulo limpo.

Este lançamento na América do Norte segue o anúncio recente da Bunge de expansão de seu portfólio de concentrados de proteína para incluir concentrados de ervilha e fava, complementando suas ofertas de concentrado de soja. Além disso, a Bunge está em processo de construção de uma instalação de processamento de soja de US$ 500 milhões em Indiana, com previsão de abertura para meados de 2025.

O presidente de Soluções Alimentares da Bunge, Aaron Buettner, destacou as capacidades do produto, afirmando que “Beleaf PlantBetter se destaca ao oferecer a mesma excelência sensorial e facilidade de processamento da manteiga tradicional”.

Benefícios de desempenho e custo

Estudos de painéis sensoriais cegos realizados pela Bunge em três países demonstraram que o Beleaf PlantBetter apresenta desempenho equivalente a marcas premium de manteiga nacional. Além de suas qualidades sensoriais, a empresa afirma que o PlantBetter oferece significativas economias de custo e reduz a volatilidade de preços em comparação com a manteiga tradicional. O produto pode ser processado utilizando os mesmos métodos da manteiga láctea, garantindo fácil integração aos processos produtivos existentes.

O Beleaf PlantBetter é vegano, livre de lácteos, sem lactose, livre de palma e soja. Diz-se que imita a manteiga em ponto de fusão, volume, plasticidade, laminação e emulsificação, aprimorando o perfil de sabor de produtos de padaria. A empresa também destaca sua adequação para molhos culinários e molhos, combinando o sabor e a textura do creme.

“Estamos entusiasmados em oferecer uma solução que não apenas atende aos altos padrões de nossos parceiros da indústria, mas também apoia seus objetivos de sustentabilidade, ao mesmo tempo em que proporciona um custo de uso menor em comparação com a manteiga”, concluiu Buettner.

Confira a matéria publicada na vegconomist.

Leia também:

Misola Foods lança primeiro leite de aveia do Japão

Kallø lança pastas de legumes orgânicas e de rótulo limpo

Dez startups que transformam plantas comuns em potências proteicas

Por Vitor Di Renzo em 6 de julho
Faça parte da comunidade da Vegan Business no WhatsApp: Notícias | Investidores