Three Mushketeers é uma startup de tecnologia alimentar de Helsinque, Finlândia, que trabalha para revolucionar o sabor dos alimentos plant-based, utilizando ingredientes sustentáveis e de rótulo limpo derivados de resíduos de cogumelos.

Emmi Korjus, Emma Kynkäänniemi e Ida Nikkilä, especialistas em tecnologia alimentar, química de alimentos e ciência da nutrição, co-fundaram a startup com a missão de enfrentar os principais desafios enfrentados pela indústria de alimentos veganos: a falta de sabor e os sabores indesejados.

De acordo com a equipe, apesar da crescente popularidade da alimentação sustentável e do veganismo, 60% dos consumidores ainda não gostam do sabor desses produtos. No entanto, a Three Mushketeers afirma que seu produto inovador oferece uma solução direta.

Mascarando sabores indesejados

Utilizando uma tecnologia proprietária chamada “remush”, a startup processa subprodutos do cultivo de cogumelos em um pó saboroso que, segundo eles, efetivamente mascara os sabores indesejados em proteínas vegetais, enquanto melhora o sabor geral dos produtos plant-based.

Inicialmente, a equipe planejava produzir micoproteína, mas após conversar com representantes da indústria, perceberam que as empresas de alimentos plant-based estão buscando opções para melhorar o sabor dos produtos.

“Na Three Mushketeers, queremos garantir que os consumidores não precisem comprometer o sabor ao comprar alimentos plant-based. Ao criar ingredientes saborosos, ajudamos as empresas de alimentos a oferecer opções mais saborosas aos consumidores”, diz a startup.

Um futuro saboroso

Depois de participar de vários aceleradores de tecnologia alimentar e garantir investimento dos Fundos da Universidade de Helsinque, a Three Mushketeers estão agora captando € 200.000 para melhorar seu produto, expandir seu portfólio com outros ingredientes reaproveitados e ampliar sua equipe.

A startup, que também fez parte do incubador Nexus da Universidade, afirma que seu protótipo inicial de ingrediente recebeu feedback positivo e atraiu o interesse de um parceiro industrial, levando a equipe a refinar e criar um segundo protótipo para testes.

“O investimento foi muito significativo para nós, pois sem ele a jornada da empresa poderia ter acabado antes mesmo de começar de verdade. Foi fácil aceitar uma universidade confiável como o primeiro investidor”, disse Korjus à Kati Salmivaara, da Universidade de Helsinque.

“Acreditamos em um futuro saboroso”, dizem os fundadores.

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Por Vitor Di Renzo em 10 de abril
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