As startups brasileiras bateram recorde histórico no primeiro semestre de 2021, com US$ 5,2 bilhões em investimentos. A somatória superou o valor aportado nesse ecossistema ao longo de 2020 em 45%, cujo valor ficou em US$ 3,5 bilhões em investimentos. Os dados foram relatados pelo PEGN, com informações do relatório Inside Venture Capital Report, produzido pelo Distrito Dataminer (da plataforma de Inovação Aberta Distrito). 

Além disso, houveram 339 rodadas de investimentos no primeiro semestre de 2021, comparado ao mesmo período em 2020, esse número é 35% maior! Junho foi o mês com maior volume de capital investido na história do mercado brasileiro, somando 63 rodadas fechadas com US$ 2 bilhões no total investidos.

Quais foram os setores de startups brasileiras mais aquecidos no primeiro semestre de 2021? 

Os setores com mais investimentos foram, em primeiro lugar, as fintechs (US$ 2,4 bilhões), real estate (US$ 829 milhões), retailtech (US$ 416 milhões), que foram seguidos por startups de hrtech, supply chain, edtech, mobilidade, healthtech, foodtech e martech (de marketing). 

Motivo para o recorde histórico das startups brasileiras

Um dos motivos para esse recorde histórico foram as 11 megarodadas que houveram em 2021 (com valores acima de US$ 100 milhões). Esses grandes aportes foram feitos em empresas como a Ebanx, Nubank e a Gympass, por exemplo. 

Além disso, o relatório Inside Venture Capital Report falou sobre o número de M&A (fusões e aquisições) no mercado brasileiro, dizendo: “Foram realizadas 113 M&As no primeiro semestre — número 121% superior ao mesmo período do ano passado”. 

Gustavo Gierun, managing partner do Distrito, explicou para o PEGN que esses números são decorrentes da aceleração da transformação digital de grandes empresas, além do interesse dos unicórnios e das scale-ups em fechar negócios com essas empresas que estão iniciando sua trajetória. Ele disse: “São empresas capitalizadas interessadas em acelerar o seu crescimento, mas também buscando novas maneiras de trazer times de qualidade para os seus negócios”.

Outra novidade é que a expectativa da plataforma de inovação aberta é que 2021 feche com mais de 250 fusões e aquisições. 

Foodtechs: quantas existem no Brasil?

Se você acompanha o Vegan Business já deve ter percebido que os investimentos nas foodtechs estão com tudo!

Conforme a Startup Scanner, ferramenta da aceleradora Liga Ventures, com informações de julho desse ano, existem 458 startups distribuídas em 115 cidades do Brasil que visam trazer soluções para o setor alimentício. Essas foodtechs atuam em 23 categorias, sendo a maioria de novos alimentos e bebidas (10,9%), logística e entrega (8,9%), promoção de varejo (8,7%), marketplace de alimentos e delivery (7,86%), tecnologias para a produção (7,42%), gestão de varejo (5,86%) e de alimentação em casa e no trabalho (5,24%).

A maior parte dessas startups estão localizadas no estado de São Paulo (51,92%), seguida do Paraná (10,48%) e Minas Gerais (8,08%). Segundo Strauss Nasar, sócio e mentor da Cordel Ventures para a Trendsce, esses negócios podem experimentar um boom “[…] Tende a se acelerar por conta das medidas de restrições e lockdowns da pandemia, assim como do avanço do modelo de consumo fora do restaurante e de novos hábitos inseridos na sociedade”.

Vegan Business se tornará primeira plataforma de Equity Crowdfunding focada no mercado plant-based 

Agora que você conhece um pouco mais das startups, outra notícia é que o Vegan Business se tornará a primeira plataforma de Equity Crowdfunding focada no mercado plant-based. Haverá diversas possibilidades de investimentos, como o setor alimentício, cosméticos e maquiagens, produtos de higiene pessoal e limpeza, vestuário e moda, além de tecnologias que facilitam a vida sem prejudicar o meio ambiente e os animais. Para ficar atento a essa oportunidade, se inscreva na lista de investidores e não perca.

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*Imagem de capa: Pexels

Por Amanda Stucchi em 28 de julho
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