O consumo de peixe está se tornando cada vez mais difícil devido à escassez causada pela pesca excessiva, poluição e um clima mais quente. Reconhecendo esses desafios, a OCEAN KISS, uma startup francesa sediada em Bordeaux, está criando alternativas 100% vegetais para os sabores do oceano, começando pelo salmão.
A primeira incursão da empresa em frutos do mar alternativos, o SOLMON, é considerado o primeiro salmão defumado à base de plantas e algas fabricado na França.
O SOLMON contém ômega-3 (incluindo DHA/EPA), proteínas e fibras, além de ser livre de glúten e soja, oferecendo 60% menos sal do que o salmão defumado médio do mercado. Além de nutritivo, o salmão à base de plantas é livre de substâncias controversas, como antibióticos, poluentes, metais pesados e microplásticos.
“Nossas alternativas vegetais ao peixe ajudam a reduzir as emissões de CO2 e a pressão sobre os recursos marinhos, oferecendo produtos saborosos e bons para a saúde”, afirma a empresa.
Salmão defumado para um planeta faminto
Descrito como um produto culinário “versátil”, o SOLMON pode ser usado em várias receitas, desde aperitivos frios, como terrines, até pratos principais como sushi, sanduíches, wraps, poké bowls e saladas. Além disso, pode ser servido quente com massa, em quiches ou pizzas.
O salmão defumado à base de plantas da OCEAN KISS está disponível nas lojas Franprix, pequenas lojas veganas gourmet e como produto B2B para serviços de alimentação em toda a Europa. A empresa de frutos do mar alternativos recentemente apresentou o SOLMON na MIF Expo, “le salon du made in France”, relatando um feedback incrível dos consumidores.
Outras alternativas ao salmão defumado lançadas nos últimos anos incluem as novas fatias da Squeaky Bean; o salmão defumado impresso em 3D da Revo Foods; o produto defumado da Current Foods feito de ervilhas, algas, batata e bambu; a alternativa de rótulo limpo da Save Da Sea Foods; e o salmão de um único ingrediente da SimpliiGood feito com spirulina.
“Espera-se que haja mais de 9 bilhões de seres humanos no planeta até 2050. Para atender às necessidades alimentares de todos respeitando os frágeis equilíbrios ecológicos, precisamos urgentemente fazer a transição para uma dieta decididamente mais baseada em vegetais”, diz a empresa em seu site.
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