Segundo um novo relatório da InsightAce Analytic, o mercado global de proteínas alternativas por fermentação está previsto para crescer significativamente a uma taxa anual de 14% durante o período previsto de 2023 a 2031. O mercado foi avaliado em US$ 370,39 milhões no ano passado e alcançará mais de US$ 1,19 bilhão até 2031.

O relatório abrange empresas que utilizam técnicas de fermentação tradicionais, de biomassa e de precisão, envolvendo microorganismos como algas, leveduras e fungos para produzir ingredientes alimentícios. Identifica-se mais de 50 players na indústria, sendo a maioria sediada nos EUA.

O aumento do flexitarianismo e a crescente demanda por proteínas sustentáveis estão impulsionando o mercado e ajudando as empresas de proteínas fermentadas a obterem investimentos. No entanto, o setor enfrenta desafios em relação às percepções públicas, visto que muitos consumidores têm preocupações com a segurança de produtos feitos a partir de microorganismos. Além disso, há uma falta de conscientização sobre as proteínas fermentadas.

Atualmente, as alternativas aos laticínios possuem a maior fatia do mercado de proteínas alternativas por fermentação, devido aos avanços tecnológicos, apoio regulatório e à crescente demanda por alternativas lácteas.

“Esforço coletivo forte”

Por região, a América do Norte tem a maior participação de receita no mercado. No entanto, a Europa também é um mercado significativo, especialmente o Reino Unido, Alemanha e França. Espera-se um crescimento considerável na demanda nessa região; isso é corroborado por um relatório da GFI que aponta que a Europa tem potencial para se tornar líder mundial na produção de alimentos fermentados.

A pesquisa de mercado coincide com um novo relatório que enfatiza a importância das intervenções tecnológicas para reduzir o preço dos produtos fermentados. A escalabilidade também é importante, mas em menor grau.

“Será necessário um forte esforço coletivo para construir infraestrutura suficiente, melhorar o desempenho técnico e otimizar o design e as operações das instalações para impulsionar a bioeconomia do futuro”, destaca o relatório.

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