De acordo com uma pesquisa divulgada esta semana pela Research and Markets, o mercado global de presunto vegano, crescerá mais de 100% até 2028 – de US$ 494,17 milhões em 2022 para US$ 1,010 bilhão em 2028.
Sobre a pesquisa
Segundo a pesquisa, o mercado é impulsionado por mais consumidores buscando alternativas aos produtos de origem animal por motivos que vão dos efeitos adversos do consumo de carne ao impacto ambiental.
“Optar por produtos à base de vegetais pode ajudar a minimizar as pegadas de carbono, economizar água e outros recursos naturais e reduzir o impacto ambiental geral. Esses fatores estão impulsionando o crescimento do mercado de presunto vegano.”
Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), a pecuária global emite 7,1 gigatoneladas de dióxido de carbono por ano. Ou seja, responde sozinha por 14,5% das emissões totais de gases de efeito estufa causadas pelo ser humano.
“A demanda por alimentos está aumentando continuamente com o aumento da população. As pessoas continuam dependentes de fontes animais para atender às suas necessidades nutricionais, o que exerce grande pressão sobre a indústria pecuária, que é um dos principais contribuintes para as emissões antropogênicas de gases de efeito estufa.”
Em 2021, as versões do presunto em fatias e tiras lideraram as vendas, que têm uso mais amplo e diversificado. “A forma fatiada de presunto à base de vegetais proporciona uma sensação saborosa na boca”, avalia a publicação.
Mercado de presunto vegano no Brasil
No Brasil, o mercado conta com algumas opções de presunto vegano, por exemplo: Presunto vegano da Goshen, feito a partir da proteína texturizada da soja.
Além disso, também existe a Glutadela, um embutido vegano (100% vegetal) que tem um sabor próximo ao da mortadela de origem animal.
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Imagem ilustrativa de capa: Divulgação Goshen
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