A Arkeon Biotechnologies, startup que produção de alimentos feitos de CO2, com ingredientes funcionais e negativos em carbono para alimentos.
Anteriormente a empresa captou um investimento inicial de 6,5 milhões de euros em março passado e agora anuncia que garantiu mais quatro milhões de euros.
Alimentos feitos de CO2
A tecnologia da Arkeon utiliza a fermentação gasosa para transformar o CO2 em proteínas e o processo, segundo a empresa, gera todos os 20 aminoácidos essenciais a partir de um microrganismo que os produz em apenas um processo de fermentação. As proteínas resultantes requerem 99% menos terra e apenas 0,01% da quantidade de água usada pela agricultura convencional.
Novos investidores incluem ICL, aws Gründerfonds, FoodHack e Tet Ventures, com os novos fundos indo para a expansão de sua tecnologia proprietária, bem como para o planejamento de um novo centro de P&D.
“Estamos muito satisfeitos por ter o apoio de nossos novos parceiros estratégicos, bem como o forte compromisso de nossos investidores existentes para tornar a produção sustentável de ingredientes proteinogênicos uma realidade”, disse o CEO Gregor Tegl ao Trending Topics.
O que significa carbono negativo?
Preocupadas com as mudanças climáticas, muitas empresas vêm adotando um modelo de negócio carbono negativo.
O conceito de carbono negativo é a de não só controlar a emissão de dióxido de carbono, mas remover mais do que se emite. Caso a empresa emita por exemplo, 2 milhões de toneladas de CO₂, para que ela opere em modo carbono negativo, é preciso que ela retire ou retenha mais de 2 milhões de toneladas de CO₂ da atmosfera. É possível fazer isso através de algumas maneiras, como: captura de dióxido de carbono para gerar energia. Outra possibilidade, é a criada pela startup Air Company, que transforma CO₂ em etanol para fazer vodka.
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Imagem ilustrativa de capa: Divulgação Arkeon Biotechnologies
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