No município de Cerqueira César, na Fazenda Campo Alegre, um projeto inovador está ganhando forma: a Agrofloresta Emilinha. Este projeto, em homenagem à avó Emilia, é o local onde é cultivado o grão-de-bico utilizado na produção do tempê da Mun Alimentos.

Uma cultura em crescimento

Com seis hectares dedicados à lavoura, a Fazenda Campo Alegre está no seu terceiro ano de plantio de grão-de-bico. A produção é parte de uma iniciativa que busca a autossuficiência na produção de sementes, um passo crucial para o fortalecimento da cultura do grão-de-bico no Brasil. Embora ainda incipiente, a cultura do grão-de-bico é vista como extremamente promissora, com um potencial significativo para o futuro da agricultura sustentável no país.

Motivações e legado

A escolha de plantar grão-de-bico não foi aleatória. Como vegetariano em uma família de pecuaristas e de origem libanesa, o responsável pelo projeto viu no grão-de-bico uma conexão importante. Este grão, fundamental na culinária do Oriente Médio, representa uma ponte entre suas raízes alimentares e a visão de um futuro onde a proteína vegetal ganha destaque.

Sustentabilidade em primeiro lugar

O grão-de-bico da Mun, produzido na Fazenda Campo Alegre, não é apenas um exemplo de agricultura sustentável; ele é cultivado em um sistema agroflorestal. Este método de cultivo promove a biodiversidade, melhora a qualidade do solo e ajuda a capturar carbono, contribuindo significativamente para a sustentabilidade ambiental.

O futuro da Agrofloresta Emilinha

À medida que o projeto Agrofloresta Emilinha se expande, os objetivos vão além da produção de grão-de-bico. A busca pela autossuficiência na produção de sementes é um dos muitos passos em direção a um sistema agrícola mais resiliente e sustentável. A inovação e o respeito às tradições andam de mãos dadas, criando um modelo que pode inspirar outros agricultores e produtores a adotar práticas mais ecológicas e sustentáveis.

Tradição e inovação em harmonia

O cultivo de grão-de-bico na Fazenda Campo Alegre é mais do que uma atividade agrícola; é uma homenagem às raízes familiares e uma visão clara para um futuro mais sustentável. O projeto Agrofloresta Emilinha demonstra como a tradição e a inovação podem se unir para criar um impacto positivo tanto na comunidade local quanto no meio ambiente.

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