Você conhece a foodtech flexitariana Frizata? A marca argentina de produtos congelados prioriza opções sem carne em seu portfólio, porém, ainda possui alimentos com carne de origem animal e com queijo. Recentemente anunciou que levantou R$ 25 milhões em uma rodada de investimentos, liderada pela SP Ventures, um fundo early stage. Outros participantes da rodada foram Marcos Galperin (co-founder do Mercado Livre), Jaime Soler Bottinelli (ex CEO global da Cencosud), Gonzalo Ramirez Martiarena (CEO da Swiss Pampa) e a Glocal e a Norte Ventures. A marca possui cerca de 50 mil consumidores e em 2020 faturou US$ 10 milhões. 

Os planos da foodtech flexitariana Frizata 

A Frizata tem diversos planos para o futuro, os fundadores contaram alguns deles à Forbes.

A empresa está apostando no crescimento das linhas de produtos flexitarianos, e no momento, a marca conta com sete produtos sem carne em sua linha meat-free, além de estarem trabalhando no desenvolvimento de produtos plant-based para ter essa opção no seu portfólio. Também pretendem abrir suas operações nos Estados Unidos, com uma subsidiária na cidade de São Francisco, e outra agroindústria (com possibilidade de ser nos EUA ou no Brasil). 

Recentemente a marca chegou ao território brasileiro, como parte de sua expansão global, e já tem um e-commerce que envia para a capital de São Paulo e a Grande São Paulo, com entregas agendadas, onde o consumidor pode escolher datas de recebimento a partir de 48 horas após a compra no site.

Para o futuro, o sócio José Robledo contou que pretende levar a marca a 60 metrópoles, incluindo a Cingapura, México, Madrid e Londres, 10 dessas cidades estão nos planos para os próximos dois anos, mostrando a vontade de expansão da marca. 

Sobre a Frizata 

A empresa foi fundada em 2018, pelo Adolfo Rouillon e o José Manuel Robledo, os dois argentinos se conheceram na Universidade Austral, na cidade de Rosario, durante as aulas de ciência empresarial.  

Eles têm um histórico de empreendedorismo: criaram a eBuilder Amtec.net, empresa que fornecia soluções para comércio eletrônico, mas, foi vendida em 2001 e também a Congelados del Sur (ou CDS) que serviu de inspiração para criar a Frizata. Além disso, desenvolveram a “Food Design Manufacturing”, que era um modelo business to business (B2B) para fornecer alimentos congelados a grandes empresas de alimentos e supermercados. 

Um dos diferenciais da empresa é seus preços, conforme dito em sua página: “A maioria das marcas passa por vários intermediários antes que seus produtos cheguem às suas mãos, agregando sobrecustos de distribuição, margens de venda de atacado e varejo, custos de gôndola, custos financeiros, desperdício, promoções e publicidade própria da marca e em supermercados, estruturas de fornecedores, impostos duplicados, e muito mais”. 

Portanto, por nascer completamente digital, é possível que o cliente trate diretamente com a empresa, já que não há distribuidores nem supermercados, e dessa forma acabe economizando nos produtos. 

Adolfo Rouillon falou em um comunicado: “Frizata nasceu para mudar a experiência da comida de todos os dias, com um forte impacto na praticidade, qualidade e equilíbrio do que consumimos, preços acessíveis e cuidado com o meio ambiente”.

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*Imagem de capa: Divulgação Frizata / via Forbes

Por Amanda Stucchi em 3 de agosto
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