Uma pesquisa apontou que 46% dos europeus reduziram o consumo de carne! 

Essa boa notícia veio do projeto Smart Protein, criado pela ProVeg International em parceria com a Innova Market Insights, University of Copenhagen e a Ghent University. 

O resultado foi obtido a partir da participação de mais de 7.500 pessoas de 10 países europeus: Áustria, Alemanha, Dinamarca, Espanha, França, Holanda, Itália, Polônia, Reino Unido e Romênia. 

Vale mencionar que 7% dos participantes tinham uma dieta à base de plantas e 30% uma dieta flexitariana. 

Qual foram as principais descobertas? Vamos te contar! 

  • Cerca de 40% dos participantes desejam consumidor menos produtos feitos de carne de origem animal no futuro próximo. 
  • 46% afirmaram que já reduziram seu consumo de carne.
  • 30% pretendem reduzir o consumo de laticínios de origem animal.
  • 73% dos flexitarianos reduziram fortemente seu consumo de carne.
  • Por último, quase 30% dos europeus pretendem consumir mais laticínios e carne derivados de vegetais.

“A pesquisa sugere um enorme potencial para alimentos à base de plantas na Europa e dá luz verde a todos os participantes relevantes no campo para desenvolverem mais e melhores produtos. A demanda do consumidor por proteínas alternativas está crescendo a uma taxa notável, sem fim à vista”, contou Jasmijn de Boo, vice-presidente da ProVeg International. 

Percepções dos flexitarianos 

Quer saber mais sobre as percepções dos flexitarianos? 45% afirmaram que não existem opções suficientes à base de plantas nos locais de venda (supermercados e restaurantes, por exemplo) e 50% deles acreditam que essas opções são muito caras, desejando mais informações a respeito desses alimentos. 

Entretanto, 61% crê que os alimentos com proteínas vegetais são seguros e 60% que são rotulados de forma precisa. 

Os produtos preferidos do público flexitariano europeu são os seguintes (na ordem): 

  • Batata e arroz
  • Lentilhas
  • Amêndoas
  • Grão-de-bico

As proteínas que mais desejam ver no mercado são: frango, carne, salmão e atum, todos à base de plantas. Considerando o queijo, eles desejam encontrar mussarela e queijo vegetal fatiado. 

A pesquisa também investigou os locais que os europeus utilizam para se informar sobre alimentação. 

É explicado que 60% dos europeus vão até o Google buscar informações sobre comida, enquanto quase 50% procuram sites de saúde e sociedades de nutrição para aprenderem sobre os produtos alimentícios.

É possível baixar o relatório completo gratuitamente (em inglês), na página: Plant-based foods in Europe: What do consumers want?

Outra pesquisa que afirma que os europeus reduziram o consumo de carne 

Um outro estudo que fala sobre a dieta dos europeus é uma pesquisa do banco europeu de investimentos (EIB). 

Conforme matéria da Reuters, a pesquisa teve 27.700 participantes de 27 países da União Europeia e foi realizada entre outubro e novembro do ano passado. 

Nela, 66% dos europeus afirmaram que já comiam menos carne para combater as mudanças climáticas e 13% relataram que pretendiam reduzir o consumo em breve. 

Consumo de carne no Brasil 

Uma pesquisa recente feita pela Inteligência em Pesquisa e Consultoria (IPEC), encomendada pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), também apontou dados interessantes. 

Como falamos em nossa matéria, foi descoberto que 46% dos brasileiros não consomem carne — por desejo próprio  — pelo menos uma vez na semana. Também foi explicado que 32% das pessoas escolhem a opção vegana, quando essa informação é destacada pelo estabelecimento. 

Os dados são de fevereiro desse ano, a instituição contou com mais de 2 mil participantes de todas as regiões do Brasil para chegar a esses resultados. 

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*Imagem de capa: Pexels

Por Amanda Stucchi em 15 de novembro
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