A Slutty Vegan, uma das cadeias de restaurantes veganos mais bem-sucedidas dos EUA, é famosa por seu fast food indulgente e um cardápio irreverente. Recentemente, a fundadora e CEO Pinky Cole revelou o segredo por trás da construção de um império de alimentos veganos avaliado em US$ 100 milhões.
Durante uma discussão em um painel sobre sustentabilidade nos negócios alimentares, promovido pela revista Fortune, Cole comentou que muitas empresas veganas têm fechado as portas nos últimos tempos. “O mundo plant-based está em uma queda consistente”, afirmou. No entanto, a Slutty Vegan se expandiu para mais de 12 unidades, incluindo uma nova filial no Aeroporto Internacional Hartsfield-Jackson, em Atlanta.
Cole explicou que o que tem mantido a marca em crescimento é o fato de que ela “não atrai apenas veganos”. Um estudo da empresa revelou que 70% dos clientes da Slutty Vegan não são veganos. “Queremos a pessoa que está experimentando a comida vegana pela primeira vez e quer saber qual é a fama,” disse. “E quando eles experimentam a Slutty Vegan, eles pensam: ‘ok, eu consigo fazer isso’… e essa é a pessoa que fará o negócio continuar a crescer, e eu gosto de manter assim.”
Oferecendo mais do que comida
Cole ressaltou que proporcionar “boas experiências” também é fundamental para o sucesso da Slutty Vegan. Ela observou que os consumidores não estão dispostos a pagar o mesmo preço por um hambúrguer como faziam quando a Slutty Vegan abriu suas portas em 2018.
Ela explicou que está “investindo mais na experiência, porque as pessoas pagam por boas experiências”. Assim, o custo da comida se torna menos relevante.
“O que prometemos é que vamos oferecer um produto de qualidade, você sairá feliz e terá uma experiência incrível que fará você querer voltar,” afirmou Cole.
Os restaurantes da Slutty Vegan têm uma atmosfera divertida e colorida, além de venderem produtos como o tempero “Slut Dust” e bonés. Ao receber novos clientes, a equipe faz uma saudação especial, anunciando: “Temos uma virgem na casa”, gerando aplausos e celebrações.
Confira a matéria publicada no Plant Based News.
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