MicroHarvest, startup de tecnologia agroalimentar, levantou € 1,5 milhão da Simon Capital, para proteína fermentada que pode ser produzida em 24 horas!

Além disso, a empresa anunciou um aumento de investimento por parte da MicroHarvest, o qual coincide com a abertura de um novo escritório em Lisboa no dia 4 de maio. Com a inauguração deste escritório, a empresa passa a ter sede em duas cidades, Hamburgo e Lisboa, e está em processo de construção de uma fábrica piloto nesta última cidade. O objetivo desta fábrica é produzir protótipos e acelerar a pesquisa.

Proteína fermentada

A MicroHarvest utiliza tecnologia originada na fermentação de biomassa para produzir proteína habilitada para fermentação. É possível que essa proteína seja produzida em apenas 24 horas, utilizando uma receita dos recursos necessários para muitas outras proteínas alternativas. Atualmente, a empresa já alcançou uma taxa de produção diária de 300 kg e tem conseguido escalar com sucesso sua produção.

De acordo com a MicroHarvest, a tecnologia possui existem diversas possibilidades de aplicações, incluindo alimentação humana, ração animal, assim como ração animal. A empresa recebeu o BloombergNEF Pioneers Award no mês passado em reconhecimento à sua inovação.

Ambição ousada

Anteriormente, em setembro, a empresa garantiu € 8,5 milhões em uma rodada de investimento da Série A, liderada pela Astanor Ventures. O valor total levantado pela empresa ascende agora a € 10 milhões.

A MicroHarvest informou que, em colaboração com um parceiro de fabricação contratado, está aumentando sua produção com o objetivo de lançar comercialmente seu produto até o final do ano.

De acordo com Katelijne Bekers, cofundadora e CEO da MicroHarvest: “A Simon Capital não traz apenas financiamento extra: por meio deles, obtemos acesso a uma equipe incrivelmente experiente que entende os meandros de uma empresa de manufatura no espaço de alimentos e bebidas. Compartilhamos uma mentalidade voltada para resultados e somos movidos por propósitos, com a ousada ambição de construir um sistema alimentar resiliente. Acredito que essa combinação de correspondência operacional e cultural é o que torna essa parceria um marco crítico para o sucesso de nossa empresa”.

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Imagem ilustrativa de capa: Divulgação MicroHarvest

Por Ana Cristina Gomes em 9 de maio
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