A Research and Markets fez um relatório onde apontou que o mercado de suplementos proteicos plant-based atingirá US$ 9,2 bilhões globalmente até  o ano de 2027, crescendo a um CAGR de 8,4%. 

Os ingredientes principais utilizados para criar suplementos plant-based são o grão-de-bico, arroz integral, soja, ervilha, cânhamo, espirulina, sementes de abóbora, entre outros. 

O que impulsiona o mercado de suplementos proteicos plant-based? 

Os seguintes motivos impulsionam o mercado de suplementos proteicos plant-based: 

  • Maior adoção das dietas veganas por conta de riscos de doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2 associadas aos produtos de carne animal. 
  • Mais pessoas adotando o flexitarianismo (quem segue uma dieta vegetariana na maior parte do tempo, mas que ocasionalmente come algum tipo de carne). 
  • As preferências dos consumidores gradualmente estão mudando para escolher dietas mais nutritivas, centradas em um estilo de vida sustentável com menor dependência das proteínas animais. 
  • Uma parcela substancial da geração do milênio nos países ocidentais modificou sua alimentação para produtos orgânicos e plant-based. 

É informado na pesquisa: “Nos últimos dois anos, a aceitação de alimentos e bebidas à base de plantas entre os consumidores foi significativa devido ao escopo mais amplo de acessibilidade do produto, maiores avanços nos produtos e inovação em proteínas à base de plantas, além de um escopo mais amplo de alternativas e substitutos”. 

Isso demonstra que alternativas mais acessíveis de produtos plant-based possui relação direta com a aceitação de alimentos e bebidas à base de plantas. 

Perspectivas para o produto

É informado que esse mercado é dividido nos seguintes formatos: 

  • Proteína em pó. 
  • Barras de proteína. 
  • Prontos para beber. 
  • Outros que não se enquadram nessas categorias. 

Os suplementos proteicos plant-based que deverão apresentar uma taxa de crescimento substancial possuem o formato em barra. Muito por conta do estilo de vida agitado que as pessoas levam, desejando lanches prontos para o consumo que sejam mais saudáveis e possam comer enquanto estão em movimento. 

O principal ingrediente utilizado nesses produtos é a soja, que teve a maior participação nesse mercado no ano de 2020. 

Fazendo uma análise regional, o relatório apontou que a América do Norte é a região líder desse mercado, pois está ocorrendo uma conscientização sobre a dieta vegana e uma tendência populacional de adotar uma dieta vegetariana. 

Isso tudo é ocasionado pelas mídias sociais de marcas e canais de televisão que abordam o assunto, sendo assim, o mercado de suplementos proteicos plant-based deve acelerar nos próximos anos. 

Como o coronavírus impactou esse mercado? 

O coronavírus fez com que o setor de proteínas vegetais crescesse, devido a menor disponibilidade de carne convencional nos supermercados. Isso representa uma oportunidade para esse setor. 

É afirmado: “A demanda por proteínas vegetais aumentou principalmente devido às perturbações da cadeia de fornecimento de proteínas convencionais, no entanto, isso não diminuirá significativamente a proteína de origem animal. Assim que a situação começar a se regularizar, o consumo fora de casa voltará a subir. O setor de processamento de carne também reviverá como um estado pré-pandêmico”. 

Devido ao fato do setor se regularizar após a pandemia, é aconselhado que os fabricantes de proteínas vegetais promovam seus produtos, redesenhem suas estratégias de fornecimento, aproveitem a capacidade das cadeias de suprimentos e canais de rota para o mercado, bem como otimizem o e-commerce e distribuição, considerando todos os custos. 

Para ler o relatório, acesse: Research and Markets (em inglês)

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*Imagem de capa: Pexels

Por Amanda Stucchi em 28 de janeiro
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