Segundo o novo relatório da Vantage Market Research, o mercado global de alimentos impressos em 3D atingirá US$ 872,4 milhões, a um CAGR de 49,9% até 2028.

Mercado de alimentos impressos em 3D

A tecnologia de impressão 3D de alimentos permite a criação de alternativas de carne e frutos do mar, assim como outros produtos, como massas, por meio de dispositivos de impressão controlados por computador. Esse mercado está sendo impulsionado pela crescente demanda por alimentos personalizados, bem como pela busca de métodos de produção de alimentos eficientes e sustentáveis.

As aplicações dessa tecnologia incluem a produção de refeições para indivíduos com necessidades dietéticas específicas, além do desenvolvimento de métodos mais eficientes de processamento e embalagem de alimentos.

O crescimento da gastronomia molecular, tendência que se concentra nos princípios científicos por trás da preparação dos alimentos, também está impulsionando a demanda por produtos impressos em 3D, já que a tecnologia se adequa às necessidades dessa tendência.

Desafios do mercado

O mercado de alimentos impressos em 3D enfrenta alguns desafios, como o alto custo de equipamentos, treinamento especializado e regulamentação sobre a segurança alimentar. Contudo, os custos estão diminuindo à medida que a tecnologia evolui, e os órgãos reguladores estão desenvolvendo padrões para garantir a segurança desses alimentos.

O crescente interesse dos consumidores por alternativas à carne é um importante impulsionador do setor de alimentos impressos em 3D. ALlem disso várias empresas estão utilizando a tecnologia para produzir tanto carne à base de plantas quanto carne cultivada. Isso inclui a Steakholder Foods de Israel, a Revo Foods da Áustria e a Mooji Meats dos Estados Unidos.

No final do ano passado, foi relatado que uma nova tinta de impressão 3D à base de plantas reaproveitadas foi desenvolvida por cientistas da China e Singapura, o que ajudará a reduzir ainda mais os custos.

De acordo com o Professor Jie Sun, autor de um estudo sobre o assunto: “Esta é uma ideia inovadora e disruptiva para produzir carne cultivada. Usar nutrientes provenientes de resíduos de alimentos para imprimir estruturas não apenas utiliza e aumenta o valor dos resíduos de alimentos, mas alivia a pressão ambiental causada pela agricultura animal.”

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Por Ana Cristina Gomes em 1 de junho
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