Com o crescimento do interesse em produtos sustentáveis, novas oportunidades de negócios no mercado de bioplásticos, estão surgindo para os produtores de cana-de-açúcar do nosso país.
O mercado de bioplásticos está em ascensão e espera-se que multiplique de tamanho até 2030. Dessa forma, o setor demonstra um potencial enorme de crescimento e oportunidades.
De acordo com o site Tree Hugger: “Os bioplásticos são plásticos feitos de material biológico renovável, geralmente plantas, resíduos ou microorganismos, em vez de petróleo ou gás natural. Muitos bioplásticos podem ser muito mais benéficos para o meio ambiente do que os plásticos feitos de combustíveis fósseis, mas outros não podem ser melhores que o original. Depende de como os bioplásticos são feitos.”
O Brasil é o maior produtor de açúcar do mundo, exportando o produto para diversos países. Além disso, a maioria das usinas de processamento de açúcar do nosso país, geram eletricidade a partir da cana-de-açúcar, reduzindo assim o custo de produção.
A equipe da Sulzer Chemtech está conduzindo uma análise sobre como a conversão de açúcares em bioplásticos, como o PLA, pode trazer benefícios para os produtores de açúcar brasileiros.
Mercado de bioplásticos
O crescimento da demanda por bioplásticos gera uma grande oportunidade para as empresas brasileiras.
Tanto o milho quanto a cana-de-açúcar servem como matérias-primas para a produção de materiais ecológicos, como os biopolímeros de PLA. É possível utilizar esses biopolímeros na fabricação de plásticos biodegradáveis e dessa forma, ajudar na redução da dependência mundial de produtos derivados de petróleo.
A conversão de material vegetal em PLA envolve várias etapas distintas. São necessários processos de fermentação de açúcares, a fim de obter o ácido lático (AL), depois, o AL é convertido em monômeros de lactídeo. Esses estágios precisam de purificação através de equipamentos de destilação e cristalização antes de passarem para polimerização, que resulta na formação do PLA.
O PLA possibilita diversas técnicas de uso, como a impressão 3D, na indústria têxtil, em dispositivos eletrônicos, componentes automotivos e embalagens para os setores de alimentos e bebidas.
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