A Imagindairy, produtora de proteínas lácteas sem origem animal por meio de fermentação de precisão, obteve aprovação regulatória do Ministério da Saúde de Israel. Com isso, a empresa está autorizada a comercializar seus produtos no país, confirmando sua segurança para o consumo.
As proteínas da Imagindairy possuem o mesmo sabor e valor nutricional das proteínas do leite de vaca, mas são produzidas sem uso de animais. Elas podem ser aplicadas na fabricação de diversos derivados lácteos, como leite, iogurte, queijo e sorvete, com impacto ambiental reduzido e isentos de colesterol, lactose e hormônios.
Essa aprovação em Israel ocorre após a empresa conquistar, no ano passado, o status de GRAS (geralmente reconhecido como seguro) nos EUA para sua proteína de soro sem origem animal. Esse reconhecimento pela FDA permitiu à Imagindairy explorar colaborações com empresas interessadas em atuar no mercado norte-americano de laticínios sem animais.
Na mesma época, a empresa inaugurou sua nova sede em Haifa, Israel, projetada para sustentar sua próxima fase de expansão. O espaço inclui escritórios, um laboratório de P&D de última geração, uma cozinha experimental e uma linha piloto para testes em maior escala.
Parcerias e sustentabilidade
Em 2023, a Imagindairy anunciou uma parceria com a empresa americana Ginkgo Bioworks para desenvolver uma nova geração de proteínas lácteas sem origem animal, com custos reduzidos. Esse projeto recebeu financiamento parcial do BIRD Foundation, fundo binacional de pesquisa e desenvolvimento entre Israel e EUA.
Desde sua fundação em 2020, a Imagindairy já captou mais de US$ 30 milhões em investimentos, incluindo um aporte não divulgado da Danone Ventures, braço de investimentos da gigante de laticínios Danone, no ano passado.
“A aprovação do Ministério da Saúde para comercializar nossos produtos em Israel é um marco importante, confirmando a segurança de nossas proteínas lácteas de alta qualidade,” afirmou Dr. Eyal Afergan, CEO da Imagindairy. “Estamos entusiasmados em oferecer ao mercado israelense uma experiência saudável de consumo de laticínios, sem depender de animais. Essa conquista abre novas oportunidades de mercado e nos permite avançar no desenvolvimento de soluções alimentares sustentáveis.”
Confira a matéria publicada no vegconomist.
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