A Earth Renewable Technologies, greentech brasileira, produz plástico à base de cana-de-açúcar, que possui capacidade de se decompor em até 180 dias após seu descarte.
Após 180 dias as sacolas se tornam adubo, com condições de compostagem, ou seja, expostos a calor, umidade e microorganismos. De acordo com Gabriela Gugelmin a revista PEGN: “Se ele for armazenado em um lugar muito quente e úmido, pode começar a perder a forma. Mas, de maneira geral, pode ser usado por período indeterminado”.
Plástico à base de cana-de-açúcar
De acordo com o fundador, o bioplástico tem como matéria-prima a cana-de-açúcar e outros materiais compostáveis. No momento do descarte, o produto passa por um processo de biodegradação e compostagem.
Desenvolvido por cientistas da Universidade Clemson na Carolina do Sul (EUA), em 2009, o bioplástico não era comercializado. Kim Fabri, CEO atual da empresa, adquiriu o negócio com o intuito de comercializar o produto nos EUA.
Em 2021, Kim Fabri optou por transferir a fábrica para Curitiba, devido aos incentivos fiscais à exportação oferecidos pelo nosso país. Atualmente, aproximadamente 40% da produção da empresa é comercializada para empresas brasileiras.
Além disso, em 2022, a empresa recebeu US$ 15 milhões em investimento de clientes XP Private, veículo de investimento da XP.
Produção de plástico
Atualmente, a produção mundial de plástico, chega a mais de 500 mil toneladas anualmente. Desse total, apenas 1% representa os bioplásticos.
O bioplástico tem capacidade de se decompor em até 180 dias, diferentemente do plástico comum que chega a poluir o meio ambiente por até 400 anos.
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Imagem ilustrativa de capa: Divulgação O Globo