Até 2040, estima-se que cerca de 60% da carne consumida será cultivada ou plant-based!
A população global deverá crescer e atingir 10 bilhões de pessoas até 2050. No entanto, de acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), as indústrias de carne enfrentam enormes desafios para atender à crescente demanda global por alimentos.
Logo, para alimentar todas essas pessoas é necessário buscar alternativas alimentares.
Produção e impactos ambientais
Os impactos ambientais da produção da carne, as preocupações éticas e de bem-estar animal, são fatores que impulsionam a mudança na alimentação em prol de alternativas viáveis.
Além disso, outro fator que impulsiona esse mercado é o aumento do número de pessoas se tornando vegetarianas, veganas ou flexitarianas.
Prevê-se que a maior parte da carne consumida em 2040 não seja de origem animal. De acordo com um relatório da consultoria global AT Kearney, 60% dessas carnes serão cultivadas ou serão de origem vegetal.
Além disso, grandes empresas de capital de risco estão investindo em produtos produzidos a partir de proteína à base de plantas. Portanto, é provável que o mercado tradicional de carnes fique cada vez mais fragmentado com essa mudança.
Grandes empresas estão inovando no mercado plant-based, oferecendo alternativas feitas à base de plantas.
Alternativas a carne
O mercado de carne cultivada ainda é relativamente novo, produzido a partir de células de animais vivos e cultivada em laboratório.
O setor espera que essa alternativa possa atender a crescente demanda por carne, sem que o abatimento o animal seja necessário.
Para que isso seja possível, é necessário que a indústria seja capaz de produzir bifes na mesma escala que as fazendas.
Dessa maneira, a carne cultivada ainda não se tornou economicamente viável.
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Imagem ilustrativa de capa: Pexels