O governo do Reino Unido revelou o plano Net Zero, elaborado após os planos já existentes terem sido considerados insuficientes para alcançar as metas climáticas até 2050. O plano é uma oportunidade para o Reino Unido se tornar líder em proteínas sustentáveis!

Diversas pesquisas apontam que a população do Reino Unido, está cada vez mais interessada em consumir alternativas a carne.

Uma pesquisa da ProVeg, divulgada no mês de fevereiro, mostrou que 59% dos consumidores britânicos gostariam que as alternativas de carne e laticínios fossem subsidiadas pelo governo, o que as tornaria mais acessíveis.

Perda de biodiversidade e proteínas sustentáveis

Recentemente, outro estudo mostrou o aumento do consumo de proteínas alternativas poderia evitar a perda de biodiversidade e contribuia para o alcance dos objetivos do Plano de Melhoria Ambiental do Reino Unido 2023.

O The Good Food Institute Europe afirma que o plano Net Zero, é uma oportunidade perdida para o Reino Unido se tornar um líder em proteínas sustentáveis. Ter como objetivo o desenvolvimento de carne cultivada e à base de plantas iria reduzir o impacto climático em até 92%. Dessa forma, é possível liberar espaço para a agricultura ecológica.

De acordo com o GFI, a transição para uma alimentação à base de plantas, fermentada e cultivada ajudaria o Reino Unido a alcançar os objetivos climáticos.

“É bom que o governo reconheça a necessidade de investir em proteínas sustentáveis e desenvolvimento líquido zero, mas não há dinheiro novo aqui. A carne cultivada e à base de plantas pode ajudar o apetite dos consumidores por carne com até 92% menos emissões e 90% menos terra. Dessa forma, liberando espaço para uma agricultura britânica mais sustentável”, diz Linus Pardoe, gerente de políticas do Reino Unido no Good Food Institute Europa.

Estratégia do Reino Unido

De acordo com um ministro do Reino Unido, o governo investiu £ 1,5 milhão na produção de carne cultivada. Já a Dinamarca, investiu £ 141 milhões em opções plant-based, enquanto isso, a Holanda investiu £ 53 milhões em carne cultivada e fermentação de precisão.

“É necessário uma estratégia do Reino Unido para escalar essas proteínas sustentáveis se quisermos acompanhar países como Canadá, Dinamarca e Holanda. Esses anúncios marcam outra oportunidade perdida de criar um roteiro de como o Reino Unido pode liderar o mundo no desenvolvimento de carne à base de plantas, produzida por fermentação e cultivada”, acrescenta Pardoe.

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Imagem ilustrativa de capa: Pexels

Por Ana Cristina Gomes em 31 de março
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