A Neggst da Alemanha anunciou € 5 milhões em rodada pré-seed para investir em seus ovos plant-based.

O produto apresenta uma clara, uma gema e ainda uma casca biodegradável.

A rodada, que foi liderada pelo Green Generation Fund (GGF), também contou com a participação da BayWa AG, RWZ, Corecam Capital Partners e além de outros investidores.

A empresa ainda declarou que está em negociações com outros futuros investidores para dar início a uma segunda rodada.

“Estamos muito satisfeitos com a confiança depositada em Neggst”, declarou a Neggst.

Neggst

Fundada em 2021 por Veronica Garcia-Arteaga e Dr. Patrick Deufel, a empresa surgiu com o intuito de criar uma alternativa ao ovo que não fosse apenas um substituto, mas uma atualização plant-based.

Desde o ano passado a Neggst, contou com uma pesquisa no Instituto Fraunhofer, Garcia onde, Arteaga se propôs a criar o ovo vegano. 

A empresa ainda afirma que: “a resultante é praticamente indistinguível dos ovos de galinha convencionais em termos de sabor, aparência, funcionalidade e valor nutricional”.

Além disso, a Neggst tem planos para que o produto seja implementado e adiquirido por outras empresas. Segundo eles, “o lançamento será oportuno, pois o mercado de ovos veganos está crescendo rapidamente e deve valer quase US$ 3,3 bilhões até 2031”.

“Em primeiro lugar, é preciso criatividade e conhecimento técnico para desenvolver uma alternativa de ovo à base de plantas saborosa e que funcione bem. No entanto, para torná-lo disponível para as massas, investidores e parceiros fortes são absolutamente necessários. Estamos muito satisfeitos com a confiança depositada em Neggst na primeira rodada de sementes e estamos prontos para o segundo fechamento”, disse a empresa.

Umami United

A Umami United, foodtech japonesa, desenvolveu um ovo vegano feito com pó de raiz de konjac e tecnologia de enzimas que podem replicar sabores e texturas específicas, o produto é 100% plant-based, não tendo colesterol. 

Vale destacar que a produção de ovos de origem animal no país é grande, segundo o WorldAtlas, em matéria publicada em 2019, o país estava em quarto lugar com um total de aproximadamente 2,522 bilhões de quilos de ovos de galinha com casca não processados anualmente. Para ter uma ideia, conforme a mesma fonte, o Brasil estava  em sexto lugar. 

Além disso, também foi divulgado pelo Ministry of Agriculture, Forests and Fisheries que o consumo de ovos na região é de 330 ovos per capita por ano

Apesar disso, os alimentos plant-based estão ganhando impulso na região, já que segundo o Statista no ano fiscal em 2020 o setor estava avaliado em 24,6 bilhões de ienes japoneses, com previsão de atingir 45,3 bilhões de ienes no ano de 2023. 

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*Imagem de capa: Divulgação Antonios Mitsopoulos/Neggst

Por Gabriela Catan em 14 de setembro
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