Você gosta de uns lanchinhos de vez em quando? Saiba que o mercado de snacks veganos está aquecido! Conforme o Grand View Research, empresa de pesquisa de mercado e consultoria, o segmento atingirá US$ 80,53 bilhões globalmente até o ano de 2030, crescendo a um CAGR de 6,9% durante o período de previsão (2022-2030). Para fins de comparação, o setor foi avaliado em US$ 44,02 bilhões em 2021. 

Os fatores que impulsionam o mercado de snacks veganos são variados: 

  • O crescimento do veganismo no mundo todo. 
  • Maior conscientização sobre os alimentos plant-based.
  • Mudanças no padrão de consumo de alimentos. 
  • A demanda por lanches veganos feitos à base de plantas que aumentou durante a pandemia, cuja situação se deu por conta dos benefícios à saúde e por serem considerados mais saudáveis. 
  • A proteína plant-based ganhou força durante a pandemia, bem como houve um aumento de vendas on-line de produtos de mercearia durante esse período o que também contribuiu com o crescimento do setor. 
  • Maior foco na manutenção da aptidão física. 

O relatório avaliou o segmento, dividindo o mesmo entre: nozes e oleaginosas, panificação, salgados, confeitaria, entre outros. 

“O segmento de salgados contribuiu para uma maior participação de mercado em 2021. O mercado é impulsionado principalmente pela expressiva demanda por salgados, como batatas fritas, tortilhas e outros. A disponibilidade de sabores e ingredientes diferenciados em salgados vegetais contribui ainda mais para o crescimento do segmento”, comentou o comunicado da empresa

Ademais, foi destacado que o segmento de panificação vegana deverá crescer de forma significativa durante o período da previsão, por conta da demanda por produtos de panificação mais saudáveis nas economias desenvolvidas. 

Quanto a venda, é esperado que o canal on-line para esse segmento cresça ao CAGR mais rápido durante a previsão, devido ao fato dos principais fabricantes estarem adotando essa modalidade para aumentar suas vendas. Vale destacar que o aumento das compras on-line pelos portais e aplicativos para fazer compras de supermercados também devem contribuir para impulsionar o segmento. 

Análise regional do mercado de snacks veganos 

Conforme apontou o relatório, a América do Norte dominou esse setor no ano passado, sendo a responsável por uma participação de mais de 35% da receita total. As razões para isso envolvem a maior preocupação com a crueldade animal ocorrida na indústria alimentícia, bem como o impacto negativo causado no meio ambiente, além disso, o consumidor também está em busca de produtos que tragam mais benefícios para a saúde. 

É esperado que o segmento na Europa cresça a um CAGR constante entre 2022 e 2030, a região também teve uma grande participação na receita do segmento em 2021. Os motivos para isso são os seguintes: a crescente demanda pelas proteínas plant-based no Reino Unido, Alemanha e França, bem como o crescimento da venda de produtos de panificação e confeitaria plant-based na Itália e Espanha. 

“A crescente comercialização de alimentos à base de plantas através das redes sociais e o endosso de celebridades e atletas aumentaram ainda mais a demanda por lanches veganos na região”, comentou o comunicado. 

Já a Ásia-Pacífico será a região com crescimento mais rápido, cujo mercado é impulsionado pela conscientização a respeito dos benefícios dos alimentos veganos, maior preocupação com a crueldade animal e crescimento da indústria de snacks. 

Os principais players do setor 

O relatório apontou as seguintes empresas como as principais do setor: 

  • Danone S.A
  • Amy’s Kitchen
  • Daiya Foods Inc.
  • Tofutti Brands Inc.
  • Eden Foods Inc.
  • Sun Opta Inc.,
  • Hain Celestial Group Inc.
  • Organic Valley Corporative
  • Primal Spirit Foods, Inc.
  • Green Pack Food, Inc.
  • Allplants Ltd.
  • The Archer Daniels Midland Company
  • Upton’s Naturals
  • Follow Your Heart

É necessário ressaltar que nem todas as empresas são 100% veganas, mas podem ter produtos ou marcas que se enquadram nessas categorias. 

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*Imagem ilustrativa de capa: Unsplash 

Por Amanda Stucchi em 20 de julho
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