A Lypid, empresa de tecnologia de alimentos, lançou barriga de porco vegana produzida com PhytoFat, tecnologia patenteada pela empresa na cúpula Future Food-Tech realizada em San Francisco no início de março.

Esse é o primeiro lançamento da linha de produtos plant-based da marca. De acordo com o co-fundador e CEO da Lypid, Dr. Jen-Yu Huang: “A barriga de porco plant-based vai revolucionar a indústria e fornecer assim opções ambientalmente conscientes”, disse ela.

Barriga de porco vegana

A barriga de porco da marca, é o início da empresa dentro do mercado de carnes à base de plantas. A Dra. Michelle Lee, co-fundadora e CTO da Lypid, explicou que a empresa utilizou o PhytoFat junto com uma alternativa de proteína fibrosa para desenvolver uma alternativa única. Chefs de cozinha como Bay Area, testaran a barriga de porco vegana, introduzindo o produto aos cardápios dos restaurantes em um futuro próximo.

A fundadora e editora-chefe do Green Queen, Sonalie Figueiras, experimentou o novo produto: “Como cresci em Hong Kong, já comi minha cota de barriga de porco, fiquei maravilhada. A textura era estranha, porém saborosa como gordura animal.”

A PhytoFat recebeu o primeiro lugar no prêmio “Ingredient Innovation” no FoodBev Media’s World Food Innovation Awards em 2023. Além disso, a barriga de porco da empresa foi finalista nas categorias “Produto à base de plantas” e “Inovação tecnológica”.

Anteriormente, em agosto de 2022, mais de 500 lojas Louisa Coffee shops em Taiwan começaram a servir hambúrgueres veganos utilizando o PhytoFat. A empresa levantou cerca de US$ 4 milhões em investimento para o desenvolvimento de novos produtos e expansão.

Os sucessores da carne de porco são grandes

De acordo com o USDA, atualmente, a carne suína é a mais consumida no mundo, representando 36% do consumo total de carne no mundo. Contudo, a partir do momento que os consumidores procuram por alternativas plant-based, as opções sustentáveis estão ganhando muito espaço.

“Criar carne sem abate é extremamente difícil”, disse o fundador e CEO da New Age, Brian Spears, em comunicado. “Dessa maneira, começamos com a biotecnologia emprestada de aplicações de saúde humana projetadas para produtos de alto custo e baixo volume. Trabalhamos para produtos de baixo custo e alto volume. Isso é caro, leva tempo e requer muito capital paciente.”

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Imagem ilustrativa de capa: Divulgação Lypid

Por Ana Cristina Gomes em 29 de março
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