Você sabe onde o seu dinheiro está sendo investido? É comum aplicar em fundos tradicionais sem se dar conta de que, muitas vezes, eles incluem empresas ligadas à indústria da carne, testes em animais, petróleo, tabaco, entre outras que não têm compromisso algum com causas éticas ou sustentáveis.
Para quem é vegano, isso pode gerar um grande conflito. Afinal, de que adianta evitar produtos de origem animal no dia a dia e, ao mesmo tempo, apoiar financeiramente empresas que exploram animais ou degradam o meio ambiente?
A boa notícia é que existem formas de investir sem abrir mão dos seus princípios — e sim, é possível ter retorno financeiro e impacto positivo ao mesmo tempo.
O que é investir de forma ética?
Investimento ético é, basicamente, a prática de alinhar seu dinheiro aos seus valores. Isso pode significar apoiar empresas que desenvolvem tecnologias sustentáveis, alimentos plant-based, soluções em energias limpas ou iniciativas de impacto social.
Esse tipo de investimento pode incluir:
- Defesa dos direitos animais
- Combate às mudanças climáticas
- Respeito aos direitos trabalhistas
- Inclusão e diversidade
- Rejeição a setores como armas, jogos de azar, petróleo e tabaco
O conceito é amplo e pessoal. O que é aceitável para uma pessoa pode não ser para outra. Por isso, o primeiro passo é entender o que é inegociável para você.
Estratégias para investir com consciência
Existem duas abordagens principais:
- Investimento de impacto: quando você escolhe empresas que estão, ativamente, criando soluções para um mundo melhor.
- Exclusão negativa: quando você opta por não colocar seu dinheiro em setores ou práticas que considera antiéticas.
Muitas vezes, o ideal é combinar as duas estratégias — investindo em quem faz o bem e evitando quem faz o mal.
Os desafios do investimento ético
- Alinhar investimentos aos seus valores – Encontrar investimentos que se encaixem perfeitamente nos seus princípios pode não ser simples. Algumas concessões talvez precisem ser feitas, especialmente se você escolher fundos prontos.
- Diversificação – Ao excluir muitas empresas ou setores, o portfólio pode acabar ficando restrito. A diversificação é essencial para equilibrar riscos e resultados, mas o universo de empresas éticas está crescendo — principalmente no setor plant-based.
- Avaliar a real ética dos fundos – Assim como você lê os rótulos dos alimentos, também é importante olhar de perto os “rótulos” dos fundos e investimentos. Alguns usam o selo ESG, mas ainda investem em empresas que não são tão éticas quanto parecem. Pesquisar é fundamental.
Como começar a investir de forma ética?
- Ações individuais – Comprar ações de empresas com práticas sustentáveis e alinhadas ao veganismo, como produtoras de alimentos plant-based ou cosméticos cruelty-free.
- Fundos éticos – Escolher fundos que façam seleção criteriosa das empresas, excluindo setores problemáticos.
- Commodities veganas – Investir em insumos que abastecem a indústria vegana, como soja, ervilha e grãos, por meio de ETFs.
- Aposentadoria consciente – Verificar se sua previdência (inclusive a do trabalho) possui opções éticas ou sustentáveis.
E o que isso tem a ver com o Brasil?
O mercado vegano e plant-based está em plena expansão no país. Cada vez mais pessoas estão mudando hábitos, exigindo mais transparência e buscando produtos que respeitem a vida animal e o planeta.
É aí que entra o Vegan Business, o maior ecossistema de negócios veganos no Brasil, com atuação em mídia, consultoria e investimento. Para quem quer investir com propósito, sem abrir mão do retorno financeiro, o Vegan Business conecta investidores a startups e empresas alinhadas com os valores do veganismo, oferecendo oportunidades reais de impacto positivo.
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Confira a matéria no portal The Times.
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