A Casa Branca realizou um jantar de estado com um cardápio exclusivamente à base de plantas na semana passada para receber o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, que segue uma dieta vegetariana.
A primeira-dama, Dra. Jill Biden, contratou uma chef renomada especializada em culinária à base de vegetais, Nina Curtis, para criar um menu único. Curtis colaborou com a chef executiva da Casa Branca, Cristeta Comerford, e a confeiteira executiva, Susan Morrison, para celebrar a culinária americana, incorporando sabores e elementos indianos. Segundo Curtis, o objetivo do jantar de estado foi “promover a sustentabilidade e a inclusão, ao mesmo tempo em que conectava influências culturais”.
Jantar à base de plantas
Cerca de 400 convidados participaram do requintado jantar de três pratos realizado na Casa Branca em 22 de junho, na quinta-feira passada. A entrada consistiu em uma deliciosa salada de painço marinado e milho grelhado, complementada com produtos sazonais, como milho prateado, tomate cereja e pepino. O prato principal foi uma combinação de cogumelos portobello recheados e um saboroso risoto cremoso com infusão de açafrão, preparado com leite vegetal, assim como queijo. Para a sobremesa, os convidados desfrutaram de um bolo de morango perfumado com rosa e cardamomo, servido com um acompanhamento de chantilly de coco.
O presidente Joe Biden é supostamente conhecido por ser um apreciador de boa comida. Quando questionada por repórteres se o marido optia por peixe, a primeira-dama riu e respondeu com um enigmático “vamos ver”.
Cenário global
A presença de refeições à base de plantas em grandes encontros de líderes mundiais não é uma novidade. Durante a cúpula do G7 do ano passado, que contornou com a participação das sete maiores economias “avançadas” do mundo, foi servido um cardápio predominantemente vegetal. Além disso, a cúpula, sediada na Alemanha, onde o consumo de carne está em declínio, liderados pelos líderes mundiais a oportunidade de discutir diversas questões, incluindo a crise climática.
O menu à base de plantas teve o intuito de promover a sustentabilidade, sendo que carne e peixe estavam disponíveis apenas como “opções complementares”.
A pecuária é responsável por pelo menos 14,5% das emissões globais de gases de efeito estufa. No entanto, esse número é contestado, com alguns especialistas acreditando que seja ainda maior. A criação de animais também está impulsionando o desmatamento, bem como a perda de biodiversidade. Órgãos como a ONU e a Universidade de Oxford têm argumentado que é necessária uma mudança global em direção a dietas mais vegetarianas em vegetais, a fim de combater o impacto ambiental do nosso sistema alimentar.
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Imagem ilustrativa de capa: Pexels
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