Nesta semana, a ProVeg lançou o Desafio de Inovação Alimentar 2024, convidando estudantes de toda a Ásia a desenvolverem novos produtos alimentares plant-based para o mercado da região Ásia-Pacífico.
Aberto a estudantes de graduação e pós-graduação, a competição deste ano incentiva os participantes a utilizarem ingredientes de seus países de origem para criar produtos inovadores para o varejo ou o setor de serviços alimentares. Os vencedores dividirão um prêmio total de US$ 10.000 e poderão ter oportunidades de carreira com empresas parceiras, como Beyond Meat, CJ Foods, CPF, DaChan, Mars, Monde Nissin, Thai Union e Unilever.
A data limite para envio das propostas é 20 de novembro, mas as equipes que enviarem até 20 de outubro terão a chance de apresentar suas ideias na COP29, a conferência climática da ONU que ocorrerá em novembro, no Azerbaijão.
“O desafio de 2024 abrirá espaço para que novos produtos sejam criados pelos jovens mais criativos do setor alimentício na Ásia. Estamos ansiosos para ver as novas propostas deste ano”, declarou Shirley Lu, diretora-geral da ProVeg Asia.
Soluções alimentares sustentáveis
Em 2023, 384 equipes de 23 países participaram do Desafio de Inovação Alimentar. A equipe vencedora, da Universidade Nacional de Cingapura, desenvolveu um camarão plant-based, livre de alérgenos, chamado “Keepin’ it Shrimple”. Além disso, dois prêmios de segundo lugar foram concedidos: um para estudantes da Universidade de Jinan, na China, pelo produto “Light Chewing Plant Based Meat”, e outro para uma equipe da Universidade de Tecnologia do Sul da China, por seu caviar plant-based e sustentável. O desafio de 2023 recebeu o Sustainable Business Award durante o prêmio Decarbonisation Leader, organizado pela Câmara de Comércio Europeia em Xangai, China.
Realizado pela quinta vez, o desafio deste ano foca, pela primeira vez, na inovação com ingredientes locais da Ásia, conferindo aos produtos relevância regional e impacto global.
“Os estudantes participantes terão a oportunidade de desenvolver soluções alimentares sustentáveis que abordam preocupações globais, preservam tradições culinárias locais e apoiam o sustento das comunidades,” afirmou Lu. “Com essa abordagem única, os alunos podem fazer uma diferença concreta no futuro da alimentação e da sustentabilidade.”
Confira a matéria publicada na vegconomist.
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