O Cubo Itaú, iniciativa que integra startups em São Paulo, lançou recentemente um hub voltado para as soluções ESG. 

A sigla faz referência as palavras: ambiental, social e governança, sendo esse um conjunto de práticas que um negócio pode adotar para demonstrar seu compromisso em reduzir o impacto negativo no meio ambiente, bem como auxiliar a construir um mundo melhor e mais justo para a sociedade. 

Podemos citar como exemplos de ações: realizar a reciclagem, respeitar os direitos humanos e leis trabalhistas, não ser uma empresa corrupta, entre outras atitudes que beneficiam a natureza e a sociedade. 

“Nosso novo hub vai fomentar o empreendedorismo tecnológico para impulsionar soluções que ajudem a transformar a realidade das questões ambientais, sociais e de governança no Brasil e na América Latina”, afirmou a empresa em sua rede social

A iniciativa contou que a princípio olhará para o Net Zero, visando impulsionar o empreendedorismo tecnológico que busca reduzir e remover o carbono.  Portanto, buscará descarbonizar setores considerados prioritários, por exemplo, agropecuária, petróleo e gás, siderurgia (ramo da metalurgia que fabrica e trata ferro fundido e aço) e construção civil. 

Para ter uma ideia, foram computados 1.272 negócios de impacto operacionais no ecossistema brasileiro, conforme o Pipe Labo em 2021. A amostra é considerada não exaustiva, ou seja, o empreendedor se autodefine e se reconhece dessa maneira. 

Cubo Itaú: hub voltado para o ESG 

O objetivo é fomentar os empreendedores dessa área para que os mesmos desenvolvam soluções consideradas escaláveis e disruptivas, bem como aproximá-los de grandes empresas que possuem como compromisso reduzir suas emissões de carbono, principalmente os clientes do banco Itaú. 

Além disso, também pretendem potencializar e alavancar as empresas que já existem nesse mercado. 

Vale destacar que recentemente o Itaú aderiu ao Net Zero Banking Alliance — iniciativa comandada pela Organização das Nações Unidas (ONU) — visando reunir bancos do mundo todo que representem aproximadamente 40% dos ativos bancários globais com o interesse de alinhar as carteiras de empréstimo e investimentos com emissões líquidas zero até o ano de 2050. Ainda, são estabelecidas metas intermediárias para o período de 2030, ou antes. 

“A Aliança reforçará, acelerará e apoiará a implementação de estratégias de descarbonização, fornecendo uma estrutura e diretrizes internacionalmente coerentes para operar, apoiadas pela aprendizagem entre pares de bancos pioneiros. Reconhece o papel vital dos bancos no apoio à transição global da economia real para emissões líquidas zero.”, mencionou a página do programa. 

Conforme uma comunicação da empresa, o Itaú já é neutro em carbono nos escopos 1 e 2 (emissões diretas), porém, pretende reduzir as emissões que são financiadas (escopo 3) em 50% até o ano de 2030, se tornando net zero até 2050, ou seja, reduzir as emissões de carbono equivalente a zero. 

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*Imagem de capa: Divulgação Cubo Itaú

Por Amanda Stucchi em 14 de junho
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