Quer conhecer a cadeia produtiva responsável da marca A Tal da Castanha, que desenvolve alimentos à base de plantas?
A marca é líder em produção e comercialização de bebidas vegetais, que conseguiu trazer ao mercado um produto simples, puro, com pegada saudável e inédito no país. Quem está por trás dela é o executivo Rodrigo Carvalho (sócio da Positive Brands) com seu irmão Felipe Carvalho.
Na fala de Rodrigo: “A nossa marca nasceu da observação de mercado. Quando começamos, a maioria das bebidas desse nicho levavam mais de 15 ingredientes, contrariando a proposta de ser mais saudável”.
Ele acrescentou: “No início, não tínhamos nenhuma indústria com conhecimento para fazer leite vegetal, mas a ideia estava muito clara. Pensamos em todo o processo de produção e fizemos parcerias importantes com nutricionistas para tornar a bebida possível”.
Com o lançamento da primeira bebida com apenas água e castanhas, o Original caiu no gosto de nutricionistas e do público que, conscientemente, desejava diminuir o impacto de suas ações no meio ambiente. Isso sem falar no público de veganos, vegetarianos, alérgicos e intolerantes ao leite de vaca.
O sucesso não parou em A Tal da Castanha. O portfólio da Positive Brands já conta com 34 produtos de diferentes marcas, indo de achocolatados a isotônicos, a estratégia da empresa é lançar versões veganas para todos os produtos possíveis.
O executivo ainda explicou: “Estamos de olho em todas as categorias que não possuem opções plant-based ainda. O isotônico Jungle também nasceu da observação de mercado. Nos nossos estudos, percebemos que atletas consumiam outras marcas com muito açúcar, corante e aroma artificial na sua composição. Vimos a oportunidade e lançamos uma versão feita com suco de frutas, tapioca e água de coco”.
Cadeia produtiva responsável: incentivo ao pequeno e médio produtor
Para que o mercado cresça de maneira apropriada, a produção e o consumo são estimulados de forma responsável.
A empresa busca incentivar o pequeno e o médio produtor e expandir a potencialidade do consumo de oleaginosas em bebidas, snacks e pastas indulgentes, beneficiando a agricultura.
Rodrigo relatou: “Apesar do pouco tempo no mercado, os snacks estão fazendo história ao fomentar a agricultura familiar, auxiliando no combate à pobreza, igualdade de gênero e a sustentabilidade. Acreditamos que alimentos genuinamente brasileiros como as castanhas, produzidas prioritariamente em solo nacional por agricultores de pequeno e médio porte, sejam uma ferramenta de transformação social impactando positivamente a cadeia inteira”.
Além disso, a marca compensa suas embalagens através da parceria com o selo Eu Reciclo.
Mercado de alimentos mais saudáveis
O consumo de alimentos mais saudáveis, que já vinha ganhando força entre os brasileiros, foi fortemente impactado pela pandemia. Em 2020, as vendas desses produtos — que incluem produtos sem glúten ou com menor teor de sódio a orgânicos certificados — atingiram R$ 100 bilhões no país, segundo uma pesquisa divulgada pelo Euromonitor Internacional.
A cifra foi a maior para a categoria de alimentos desde 2006, quando esse segmento começou a ser monitorado pela consultoria. Uma parte do sucesso pode estar relacionada a cadeia produtiva que integra os padrões de sustentabilidade em toda a linha de produção, até chegar ao consumidor final.
Rodrigo Carvalho afirmou: “Quando pensamos em ações sustentáveis, normalmente o meio ambiente é o primeiro a ser lembrado. Mas ser sustentável é muito mais que isso. É pensar em um todo visando suprir as necessidades atuais, ao mesmo tempo que não comprometemos o futuro das próximas gerações”.
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*Imagem de capa: Divulgação A Tal da Castanha
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