A Plan(e)t Foods afirma ser a primeira startup vegana já lançada na Grécia, a empresa também afirma ter desenvolvido o primeiro sorvete vegano e carbono-negativo do mundo.
A marca levantou € 400 mil em sua primeira rodada de investimento, liderada por investidores anjos da Grécia. O capital será utilizado para aumentar a presença nacional da empresa por expandindo para o canal de supermercados.
Fundado em 2021 por Greg Bograkos, o portfólio da Plan(e)t Foods está atualmente disponível em mais de 500 pontos de venda por toda a Grécia. “Em menos de 18 meses de operações, já estamos distribuindo nossos sorvetes Plant-Based por todas as principais redes de supermercados da Grécia, disponíveis em mais de 500 lojas”, contou Bograkos.
A startup fez uma parceria com uma consultora de ação climática sediada no Reino Unido, para calcular as emissões diretas e indiretas, a fim de minimizar e compensar as emissões de carbono em 110%.
Em julho de 2022, a startup lançou sua primeira sorveteria em Monastiraki, Atenas. No local são oferecidos treze sabores incluindo, por exemplo: Brownie de Chocolate Triplo, Pistache Duplo, Manteiga de Amendoim, Caramelo, Morango e Pavlova. A sorveteria serve seus sorvetes usando copos e colheres veganos e comestíveis, feitos com biscoito, a iniciativa faz parte do projeto desperdício zero da empresa.
Segundo Bograkos: “Nosso sorvete ecológico e à base de plantas não é um produto substituto, mas o sucessor do sorvete de leite. Estamos orgulhosos de nosso crescimento impressionante, mas acima de tudo, estamos orgulhosos de construir uma marca ética e amiga do planeta, pois somos o primeiro sorvete vegano e carbono-negativo do mundo.”
Ele acrescenta: “Estamos nos preparando para lançar mais lojas. Nosso sorvete já é melhor e indistinguível dos laticínios, portanto, não faz sentido manter as vacas na equação.”
O que significa carbono negativo?
Preocupadas com as mudanças climáticas, muitas empresas vêm adotando um modelo de negócio carbono negativo. O termo, o conceito de carbono negativo é a de não só controlar a emissão de dióxido de carbono, mas remover mais do que se emite. Caso a empresa emita por exemplo, 2 milhões de toneladas de CO₂, para que ela opere em modo carbono negativo, é preciso que ela retire ou retenha mais de 2 milhões de toneladas de CO₂ da atmosfera. É possível fazer isso através de algumas maneiras, como: captura de dióxido de carbono para gerar energia. Outra possibilidade, é a criada pela startup Air Company, que transforma CO₂ em etanol para fazer vodka.
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Imagem ilustrativa de capa: Divulgação Plan(e)t Foods
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