O mercado de proteína de ervilha amarela atingirá US$ 1,09 bilhão até o ano de 2029, crescendo a um CAGR de 15,8% entre o período de 2022 e 2029.
A informação é do relatório Meticulous Research que investigou o ingrediente por tipo (proteína de ervilha isolada, concentrado de proteína de ervilha e farinha de ervilha), processo de origem (convencional e orgânico), método de processamento (seco e úmido), bem como aplicação em suplementos nutricionais e alternativas de carne.
O ingrediente é fonte de proteína, carboidratos, fibras, aminoácidos e outros nutrientes, também sendo utilizado na indústria plant-based para análogos de carnes e laticínios.
O mercado de proteína de ervilha amarela
“As ervilhas amarelas são adotadas para uma ampla gama de aplicações na indústria de alimentos e bebidas devido à sua versatilidade. Nos últimos anos, a proteína do ovo e do trigo está sendo lentamente substituída pela proteína da ervilha amarela devido às suas propriedades sem glúten e de menor alergenicidade”, comentou o comunicado.
Aqui vale ressaltar que é estimado que o isolado de proteína represente a maior parcela do mercado de proteína de ervilha amarela em 2022, já que possui um alto valor proteico e também diversos tipos de aplicação, por exemplo, produtos nutricionais e lanches.
Enquanto isso, no mesmo ano é previsto que a proteína de ervilha convencional represente a maior parte do mercado de proteína de ervilha amarela, pois tem custo mais baixo, vida mais longa e variedade de culturas. Porém, as ervilhas orgânicas registrarão o maior CAGR durante o período.
Pensando no processamento, existe o úmido e o seco, sendo que o seco terá a maior parcela do mercado.
“O processamento a seco requer menor consumo de capital, água e energia em comparação com a extração úmida, o que contribui para a grande participação de mercado desse segmento. Além disso, a alta demanda dos fabricantes de alimentos e bebidas impulsiona ainda mais o crescimento desse segmento”, entretanto o processamento úmido terá o maior CAGR durante a previsão.
Com base nos produtos, é estimado que nesse ano os suplementos nutricionais e de saúde tenham a maior participação, já as carnes e produtos alternativos terão o maior CAGR durante o período: “O rápido crescimento desse segmento é atribuído ao crescimento do veganismo e ao aumento da incidência de doenças transmitidas pela carne”, comentou o relatório.
Análise regional
É esperado que a América do Norte tenha a maior fatia de mercado de proteína de ervilha amarela no ano de 2022, já que tem uma indústria de alimentos e bebidas bem estabelecida, além disso, existe uma crescente preocupação a respeito da sustentabilidade com produtos derivados de animais e também aumento da população vegana.
Por fim, também está havendo demanda por produtos considerados mais saudáveis e nutricionais no país, bem como uma grande presença de fabricantes de proteínas de ervilha.
Já a região que crescerá mais rapidamente – registrando o maior CAGR – é a Ásia-Pacífico. No local, o mercado é impulsionado pela grande população vegana, maior conscientização de saúde por parte da população, bem como o aumento da indústria de alimentos e bebidas e os lançamentos de produtos baseados em proteína de ervilha.
Principais players do setor
Conforme o relatório, algumas das principais empresas que atuam no setor são:
- Roquette Frères Le Romain (França)
- Sotexpro (França)
- Glanbia Plc. (Irlanda)
- Cosucra Groupe Warcoing SA (Bélgica)
- The Emsland Group (Alemanha)
- Cargill, Incorporated (EUA).
- Ingredion Incorporated (EUA)
- Archer-Daniels-Midland Company (EUA)
- E.I. Dupont De Nemours and Company (EUA)
- Axiom Foods Inc. (EUA)
- Farbest Brands (EUA)
- Burcon NutraScience Corporation (Canadá)
- AGT Food and Ingredients Inc. (Canadá)
- Nutri-Pea Ltd. (Canadá)
- Shandong Jianyuan Foods Co., Ltd. (China).
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*Imagem ilustrativa de capa: Pixabay