Uma pesquisa conduzida pela One Poll em 2021, encomendada pela Sprouts Farmers Market, com 2 mil participantes, revelou que 54% dos jovens estadunidenses (com idades entre 24 e 39) se identificam como flexitarianos.
Mais revelações sobre os estadunidenses flexitarianos
Além disso, 63% das pessoas dessas idades consideraram que suas necessidades nutricionais poderiam ser preenchidas completamente com uma dieta à base de plantas. Ao fazer uma comparação com aqueles acima de 56 anos, somente 30% achou a mesma coisa.
De forma geral, 47% dos estadunidenses se identificavam como flexitarianos, porém, 36% afirmaram na pesquisa que desconheciam o que significava ser um flexiatriano, mesmo que eles se classificassem dessa forma.
Foi dito no comunicado: “Quando solicitados a explicar ou definir o que significa ser um flexitariano, vários entrevistados admitiram estar cientes do que está envolvido, mas chamando-o de algo diferente, ou não saber até responderem à pesquisa”.
Também é informado que 43% das pessoas acreditam que ser um flexitariano é um estilo de vida permanente.
Alimentos à base de plantas
Foi descoberto que 63% das pessoas estariam dispostas a trocar a carne por uma alternativa vegetal, caso obedecessem os seguintes critérios:
- Ter o mesmo sabor (68%).
- Custar o mesmo (63%).
- Possuir a mesma textura (63%).
- Ser mais ético (63%).
- Ser igual em valor nutricional (60%).
Outras notícias positivas foram que 63% dos estadunidenses se alimentam de refeições plant-based para se sentirem melhor, enquanto 59% afirmaram que experimentariam produtos à base de plantas caso fossem fáceis de encontrar na mercearia local.
A pesquisa também investigou os motivos pelos quais as pessoas podem hesitar em experimentar alimentos à base de plantas, obtendo as seguintes respostas:
- Acho que não tem o mesmo sabor (47%).
- Acho que não tem a mesma textura/sensação na boca (46%).
- Acho que tem um custo alto (42%).
- Acho que é exagerado (38%).
- Acho que é uma moda/tendência (37%).
- Acho muito difícil encontrar (35%).
- Acho que é superprocessado (26%).
- Acho que não é mais saudável do que os alimentos que eu como (18%).
As respostas podem ser úteis, por exemplo, caso você seja um empreendedor do setor e quer criar comunicações e estratégias para combater as principais hesitações dos consumidores.
Ademais, foi destacado que a preocupação com a saúde é um grande impulsionador para desistir de consumir certos produtos, já que 53% dos estadunidenses estavam dispostos a desistir de certos alimentos com o objetivo de fortalecer o sistema imunológico, bem como 44% para evitar doenças.
Sobre a abertura para experimentar novos alimentos, 68% dos participantes gostam de modificar suas dietas de vez em quando, misturando elementos, sendo que 57% gostam de utilizar novos ingredientes e 51% de utilizar ingredientes alternativos.
O CEO da Sprouts Farmers Market, Jack Sinclair, falou na época no comunicado:
“O interesse em alimentos à base de plantas e uma dieta flexitariana é evidente. Os consumidores estão mais engajados com a comida do que nunca e buscam produtos inovadores e alternativos para misturar nas refeições que preparam para si e para suas famílias.”
Aqui no Brasil em uma pesquisa encomendada pelo programa EscolhaVeg, desenvolvida pela ONG Mercy for Animals (MFA) em setembro de 2021, foi descoberto que 8 em cada 10 brasileiros experimentaram produtos plant-based nos últimos seis meses.
O estudo definiu os alimentos à base de plantas como: aqueles de origem 100% vegetal, in natura ou processados, como grãos, cereais, legumes, verduras, frutas e sementes. A pesquisa também considerou nesta categoria os produtos que recriam, a partir de ingredientes 100% vegetais, a textura, cor e sabor de alimentos de origem animal.
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*Imagem de capa: Pexels
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