A Atlantic Natural Foods (ANF), fabricante das marcas de alimentos plant-based Loma Linda®, neat™ e TUNO™, anunciou a desistência do acordo que previa sua aquisição pela Above Food, uma empresa verticalmente integrada no setor de alimentos plant-based.
Inicialmente, a ANF tinha como objetivo ingressar no mercado público em parceria com a Above Food, mas agora planeja retornar à propriedade privada. A decisão foi motivada por mudanças no cenário empresarial, incluindo o impacto global da pandemia de COVID-19, as interrupções na cadeia de suprimentos e a alta inflação no setor alimentício.
O rompimento foi consensual entre as duas empresas. A liderança da ANF reassumirá o controle direto sobre as operações financeiras, com foco em enfrentar os desafios atuais. Apesar disso, ambas as empresas continuarão mantendo laços de colaboração: a ANF permanecerá com participações na Above Food, que, por sua vez, manterá interesses na ANF.
“Redefinindo padrões”
Em 2021, foi anunciado que a Above Food adquiriria a ANF, após esta última registrar um crescimento acelerado durante a pandemia. A aquisição visava expandir a atuação da Above nos setores de frutos do mar plant-based e alimentos não perecíveis. Até o ano passado, os planos pareciam estar no caminho certo, com a Above se preparando para abrir capital.
Em julho de 2024, a Above Food iniciou suas operações na bolsa de valores Nasdaq e segue realizando aquisições estratégicas. Contudo, a Atlantic Natural Foods não fará mais parte desse portfólio.
“O mercado de alimentos tem enfrentado constantes mudanças, mas seguimos firmes no compromisso de redefinir os padrões para os próximos anos”, afirmou Doug Hines, presidente da ANF. “Estamos recorrendo a métodos tradicionais de preparo e fornecimento de alimentos, que têm se mostrado eficazes ao longo do tempo, para atender às necessidades dos consumidores globais. Essa estratégia nos permite reafirmar nosso compromisso com os princípios, produtos e consumidores que sempre estiveram no centro de nossa missão de criar alimentos saudáveis para o mundo em 2025 e além.”
Confira a matéria publicada no vegconomist.
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