A líder espanhola em carne plant-based, Heura, captou €40 milhões em rodada série B, marcando o maior aporte de fundos de 2023 no setor vegano. A Heura afirma que esse investimento impulsionará a empresa para a lucratividade e reforçará sua posição como líder do setor. Já uma referência no mercado espanhol, a marca continua sua expansão pelo Reino Unido, França e Itália.

A rodada contou com a participação da principal empresa plant-based, Upfield, da Unovis Asset Management, do fundo de tecnologia alimentar European Circular Bioeconomy Fund e do investidor de impacto Newtree Impact. Segundo a Heura, esses investidores formarão uma coalizão estratégica, criando “uma das maiores alianças de produtos plant-based”.

As empresas se juntarão a um conselho que visa aumentar o impacto da Heura na indústria alimentícia, com foco em tecnologia. Com a ajuda do conselho, a Heura trabalhará para estabelecer novos padrões na indústria, acelerar sua expansão internacional e desenvolver produtos em colaboração com outras empresas.

“Tecnologia inovadora”

Essa nova rodada de financiamento sucede uma captação anterior de €20 milhões em 2022, que a Heura afirmou que usaria para expandir para mais países. A empresa também captou mais de €2,6 milhões em uma campanha de crowdfunding em maio do ano passado.

Em abril, a Heura registrou sua primeira patente, demonstrando sua capacidade de produzir carne e laticínios plant-based sem aditivos. Apenas cinco meses depois, a empresa lançou seu primeiro produto feito com essa tecnologia, fatias de presunto plant-based estilo York.

A Heura agora planeja expandir seu portfólio de patentes tecnológicas, solucionando desafios na indústria de proteínas alternativas para ajudar na ampliação da produção. A empresa espera expandir seus negócios licenciando a tecnologia.

“Este feito eleva a visão da Heura de estar na vanguarda da transição proteica da Europa”, disse Marc Coloma, CEO e co-fundador da Heura Foods. “Para mudar o sistema alimentar, precisamos transferir a pressão dos consumidores para a indústria alimentícia, colocando saúde e sustentabilidade como não negociáveis. Este novo capítulo nos levará à lucratividade, permitindo-nos desenvolver tecnologia inovadora para abordar os principais desafios dentro da indústria de maneira escalável.”

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